:: Falhas organizacionais comprometem eficácia da AICEP ::
Estudo do Ministério da Economia diz que organização está mais centrada em si mesma do que nas necessidades do mercado e das empresas.
A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) tem falhas organizacionais que comprometem a eficácia do apoio dado às exportações. A conclusão é de um estudo do Ministério da Economia, a que o Diário Económico teve acesso, que frisa que a agência está por vezes mais centrada em si mesma do que nas necessidades do mercado.
"A componente de intencionalidade não é clara na AICEP, sendo uma organização que está mais preocupada com assuntos internos do que com acções direccionadas às necessidades do mercado e dos seus clientes", pode ler-se num estudo do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia.
O relatório parte de um outro estudo internacional, que conclui que a AICEP tem uma performance abaixo do que seria de esperar numa agência do género. Partindo desse pressuposto, as autoras do estudo do GEE comparam a AICEP com a Enterprise Ireland (EI), a agência equivalente à AICEP na Irlanda - ao contrário da AICEP, a EI foca-se apenas na promoção das exportações e deixa de fora a atracção de investimento directo estrangeiro. E concluem que há vários aspectos organizacionais e de funcionamento da agência portuguesa que comprometem a sua eficácia.
Fonte: Económico
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"A componente de intencionalidade não é clara na AICEP, sendo uma organização que está mais preocupada com assuntos internos do que com acções direccionadas às necessidades do mercado e dos seus clientes", pode ler-se num estudo do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia.
O relatório parte de um outro estudo internacional, que conclui que a AICEP tem uma performance abaixo do que seria de esperar numa agência do género. Partindo desse pressuposto, as autoras do estudo do GEE comparam a AICEP com a Enterprise Ireland (EI), a agência equivalente à AICEP na Irlanda - ao contrário da AICEP, a EI foca-se apenas na promoção das exportações e deixa de fora a atracção de investimento directo estrangeiro. E concluem que há vários aspectos organizacionais e de funcionamento da agência portuguesa que comprometem a sua eficácia.
Fonte: Económico
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