:: UE quer aposta em I&D para fazer crescer economia ::
A Europa deve acelerar o investimento em investigação e inovação para promover o crescimento económico dos Estados-membros, defende um relatório da Comissão Europeia, que preconiza o aumento do financiamento no sector para contrariar a crise económica.
O relatório, intitulado «Competitividade da União da Inovação» de 2011, e que foi agora divulgado, aponta o grande crescimento de investimento em investigação e inovação (I&D) em Portugal na última década, sublinhando que essa aposta se deve manter, apesar da crise.
Metas a alcançar
Entre as principais conclusões, o documento aponta a necessidade de melhorar as condições de Investigação e Desenvolvimento (I&D). Tudo com o objectivo de elevar para 3% do PIB os níveis combinados de investimentos públicos e privados neste sector até 2020.
Nesta matéria, a União Europeia atingiu os 2,1% em 2009, ano em que Portugal registou uma percentagem de investimento na ordem dos 1,66%.
Todavia, salienta a Comissão, Portugal registou um aumento médio muito elevado do investimento em investigação e inovação entre 2000 e 2009. Para se ter uma ideia, no início da década esse valor ficava-se pelos 0,73%.
Este crescimento na última década deve-se sobretudo ao forte aumento do investimento privado, nota o documento, acrescentando que ainda assim, «apesar da crise, a despesa governamental em I&D aumentou em 2009 para os 205 milhões de euros».
«De modo a aumentar a sua competitividade económica através do aumento da produtividade e mudança da estrutura das empresas exportadoras, Portugal terá de manter os seus esforços de aumento do seu investimento em investigação e inovação», defende a Comissão na sua avaliação, que é citada pela agência Lusa.
Comissão deixa avisos
O relatório deixa um alerta para o aumento do fosso entre a União Europeia e os EUA e as principais economias asiáticas, devido sobretudo ao sub investimento da Europa em I&D no sector empresarial.
O documento revela que, em 2010, dezasseis Estados-membros planearam aumentar os seus orçamentos de I&D, mas os dados preliminares revelam que, em relação ao PIB, estes orçamentos diminuíram em mais países em 2010 do que em 2009 e que esta tendência parece manter-se em 2011.
«Estes sinais são preocupantes, uma vez que os dados de crises anteriores demonstram que a manutenção do financiamento público em I&D num período de recessão económica é crucial para assegurar um regresso mais rápido a um crescimento económico sustentável».
Uma estratégia de investimento em inovação que combine as políticas do lado da oferta com as do lado da procura e uma formação de profissionais altamente qualificados que corresponda às necessidades das empresas são outras medidas defendidas.
O relatório alerta ainda que, apesar de a UE ser um dos principais produtores de conhecimentos e de excelência científica, a Europa está a perder terreno no que se refere à exploração dos resultados da investigação.
A UE é o primeiro produtor mundial de publicações científicas com avaliação interpares (29%, contra 22% dos EUA, 17% da China e 5% do Japão).
O relatório chama ainda a atenção para a necessidade de mais PME (pequenas e médias empresas) inovadoras e de rápido crescimento para recuperar o atraso.
Fonte: Agência Financeira
:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial ::
:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::
:: SIFIDE: Resumo Histórico ::
O relatório, intitulado «Competitividade da União da Inovação» de 2011, e que foi agora divulgado, aponta o grande crescimento de investimento em investigação e inovação (I&D) em Portugal na última década, sublinhando que essa aposta se deve manter, apesar da crise.
Metas a alcançar
Entre as principais conclusões, o documento aponta a necessidade de melhorar as condições de Investigação e Desenvolvimento (I&D). Tudo com o objectivo de elevar para 3% do PIB os níveis combinados de investimentos públicos e privados neste sector até 2020.
Nesta matéria, a União Europeia atingiu os 2,1% em 2009, ano em que Portugal registou uma percentagem de investimento na ordem dos 1,66%.
Todavia, salienta a Comissão, Portugal registou um aumento médio muito elevado do investimento em investigação e inovação entre 2000 e 2009. Para se ter uma ideia, no início da década esse valor ficava-se pelos 0,73%.
Este crescimento na última década deve-se sobretudo ao forte aumento do investimento privado, nota o documento, acrescentando que ainda assim, «apesar da crise, a despesa governamental em I&D aumentou em 2009 para os 205 milhões de euros».
«De modo a aumentar a sua competitividade económica através do aumento da produtividade e mudança da estrutura das empresas exportadoras, Portugal terá de manter os seus esforços de aumento do seu investimento em investigação e inovação», defende a Comissão na sua avaliação, que é citada pela agência Lusa.
Comissão deixa avisos
O relatório deixa um alerta para o aumento do fosso entre a União Europeia e os EUA e as principais economias asiáticas, devido sobretudo ao sub investimento da Europa em I&D no sector empresarial.
O documento revela que, em 2010, dezasseis Estados-membros planearam aumentar os seus orçamentos de I&D, mas os dados preliminares revelam que, em relação ao PIB, estes orçamentos diminuíram em mais países em 2010 do que em 2009 e que esta tendência parece manter-se em 2011.
«Estes sinais são preocupantes, uma vez que os dados de crises anteriores demonstram que a manutenção do financiamento público em I&D num período de recessão económica é crucial para assegurar um regresso mais rápido a um crescimento económico sustentável».
Uma estratégia de investimento em inovação que combine as políticas do lado da oferta com as do lado da procura e uma formação de profissionais altamente qualificados que corresponda às necessidades das empresas são outras medidas defendidas.
O relatório alerta ainda que, apesar de a UE ser um dos principais produtores de conhecimentos e de excelência científica, a Europa está a perder terreno no que se refere à exploração dos resultados da investigação.
A UE é o primeiro produtor mundial de publicações científicas com avaliação interpares (29%, contra 22% dos EUA, 17% da China e 5% do Japão).
O relatório chama ainda a atenção para a necessidade de mais PME (pequenas e médias empresas) inovadoras e de rápido crescimento para recuperar o atraso.
Fonte: Agência Financeira
.:: Links ::.
:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial ::
:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::
:: SIFIDE: Resumo Histórico ::
Sem comentários:
Enviar um comentário