:: Internacionalização do agroalimentar será financiada pelo QREN, PRODER e PROMAR ::
Internacionalizar. O mote é um desígnio nacional e não deixa ninguém de fora, nem mesmo os setores tradicionais da economia, como a agricultura e o agroalimentar. O objetivo é ultrapassar constrangimentos vários, gerados por limitações passadas e presentes do próprio mercado doméstico e pela atual conjuntura económica e financeira, ganhando lastro e crescendo pelo reforço da presença - via exportação ou investimento direto - noutras geografias. Na Europa e fora dela.
É, aliás, para isso mesmo que o Ministério da Agricultura lançou o repto ao pólo de competitividade "Portugal Foods", desafiando-o a gizar uma estratégia de internacionalização para o agroalimentar a executar nos próximos três a cinco anos.
O desenho tem de estar pronto até março e "envolve diversas organizações de empresas particularmente vocacionadas para a exportação". À parte do pólo "Portugal Foods", que já agrega cerca de 100 entidades (empresas, associações e universidades) do setor agroindustrial, estão a associação "Portugal Fresh" (frutas, legumes e flores), a ViniPortugal, a Casa do Azeite, bem como "entidades particularmente representativas de setores chave do agroalimentar", como a FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares), revelou à "Vida Económica" fonte oficial do gabinete da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
"O que foi verdadeiramente aprovado pelo Estado português foi o modelo a adotar para a definição de uma estratégia abrangente e participativa, capaz de responder a todo o potencial da fileira e maximizar esse potencial através de ações coletivas de longo prazo", salienta João Miranda, presidente do pólo "Portugal Foods", à "Vida Económica".
Trata-se de "definir e priorizar os objetivos a atingir (nos diversos mercados e produtos), bem como os meios necessários e as ações a implementar", acrescenta o Ministério de Assunção Cristas, que frisou à "Vida Económica" querer que "nessa estratégia se possam rever a maioria dos setores e empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras" nacionais.
Daí o Ministério da Agricultura também considerar estarmos em presença de "um importante instrumento, que permitirá ao Estado articular os instrumentos de apoio de que dispõe àquilo que são as aspirações do setor exportador do agroalimentar" em Portugal.
Questionado pela "Vida Económica" sobre os apoios financeiros para o financiamento da estratégia, o Ministério de Assunção Cristas não se compromete com montantes. Refere apenas que "os meios (financeiros e outros) necessários à implementação da estratégia que venha a ser definida terão que ser identificados e quantificados no processo que agora se iniciou".
Ou seja: "a estratégia será definida até março, incluindo a quantificação dos meios necessários, bem como as suas possíveis origens de entre os instrumentos à disposição (PRODER, QREN, FSE, Fundo de Coesão, etc)". À parte disso, garante o Ministério da Agricultura à "Vida Económica", "o Estado português complementará os montantes em causa, de acordo com o que está definido nos mecanismos de financiamento citados".
Por seu lado, e admitindo a importância dos apoios, João Miranda diz, contudo, que o pólo que lidera e a quem cabe desenhar esta estratégia "não está, neste momento, muito preocupado com o montante financeiro a alocar, nem com os instrumentos de apoio", que deverão ser "geridos por quem seja capaz de ser criterioso na sua utilização e ágil nas decisões". O que o move, diz à "Vida Económica", é "estabelecer uma estratégia, capaz de produzir resultados" e que, a prazo, "sirva de orientação para a fileira".
Fonte: Vida Económica
:: QREN: Novo Plano Anual Concursos - Datas ::
:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 30 de Junho de 2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::
:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial II ::
:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial ::
:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::
:: SIFIDE: Resumo Histórico ::
É, aliás, para isso mesmo que o Ministério da Agricultura lançou o repto ao pólo de competitividade "Portugal Foods", desafiando-o a gizar uma estratégia de internacionalização para o agroalimentar a executar nos próximos três a cinco anos.
O desenho tem de estar pronto até março e "envolve diversas organizações de empresas particularmente vocacionadas para a exportação". À parte do pólo "Portugal Foods", que já agrega cerca de 100 entidades (empresas, associações e universidades) do setor agroindustrial, estão a associação "Portugal Fresh" (frutas, legumes e flores), a ViniPortugal, a Casa do Azeite, bem como "entidades particularmente representativas de setores chave do agroalimentar", como a FIPA (Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares), revelou à "Vida Económica" fonte oficial do gabinete da ministra da Agricultura, Assunção Cristas.
"O que foi verdadeiramente aprovado pelo Estado português foi o modelo a adotar para a definição de uma estratégia abrangente e participativa, capaz de responder a todo o potencial da fileira e maximizar esse potencial através de ações coletivas de longo prazo", salienta João Miranda, presidente do pólo "Portugal Foods", à "Vida Económica".
Trata-se de "definir e priorizar os objetivos a atingir (nos diversos mercados e produtos), bem como os meios necessários e as ações a implementar", acrescenta o Ministério de Assunção Cristas, que frisou à "Vida Económica" querer que "nessa estratégia se possam rever a maioria dos setores e empresas exportadoras ou potencialmente exportadoras" nacionais.
Daí o Ministério da Agricultura também considerar estarmos em presença de "um importante instrumento, que permitirá ao Estado articular os instrumentos de apoio de que dispõe àquilo que são as aspirações do setor exportador do agroalimentar" em Portugal.
Questionado pela "Vida Económica" sobre os apoios financeiros para o financiamento da estratégia, o Ministério de Assunção Cristas não se compromete com montantes. Refere apenas que "os meios (financeiros e outros) necessários à implementação da estratégia que venha a ser definida terão que ser identificados e quantificados no processo que agora se iniciou".
Ou seja: "a estratégia será definida até março, incluindo a quantificação dos meios necessários, bem como as suas possíveis origens de entre os instrumentos à disposição (PRODER, QREN, FSE, Fundo de Coesão, etc)". À parte disso, garante o Ministério da Agricultura à "Vida Económica", "o Estado português complementará os montantes em causa, de acordo com o que está definido nos mecanismos de financiamento citados".
Por seu lado, e admitindo a importância dos apoios, João Miranda diz, contudo, que o pólo que lidera e a quem cabe desenhar esta estratégia "não está, neste momento, muito preocupado com o montante financeiro a alocar, nem com os instrumentos de apoio", que deverão ser "geridos por quem seja capaz de ser criterioso na sua utilização e ágil nas decisões". O que o move, diz à "Vida Económica", é "estabelecer uma estratégia, capaz de produzir resultados" e que, a prazo, "sirva de orientação para a fileira".
Fonte: Vida Económica
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:: QREN: Novo Plano Anual Concursos - Datas ::
:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 30 de Junho de 2011 ::
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:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial II ::
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