sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Turismo Capital com 14 milhões em capital de risco por subscrever

:: Turismo Capital com 14 milhões em capital de risco por subscrever ::

Fundo Turismo Inovação apoia projetos de investimento para a inovação, modernização e internacionalização das PME.

A sociedade gestora de capital de risco do Turismo de Portugal gere três fundos no valor total de 90 milhões de euros, dos quais 76 milhões estão já subscritos. Assim, restam 14 milhões por atribuir, sendo que, deste montante, seis milhões estão consignados ao fundo Turismo Inovação. A aplicação de fundos terá que ser totalmente realizada até 2013.

A Turismo Capital, sociedade gestora de capital de risco cujo capital é detido em 60% pelo Turismo de Portugal, pelo BPI em 25% e pelo BES em 15%, deu a conhecer o fundo de capital de risco designado Turismo Inovação - FCR.

Este visa "incentivar o desenvolvimento de projetos inovadores que contribuam para a melhoria da qualidade da oferta turística, constituindo um instrumento para a concretização do Pólo Turismo 2015".

Segundo informação fornecida por aquela sociedade gestora à VE, este fundo de capital de risco, constituído em abril de 2011, tem uma dotação que ascende a 20 milhões de euros, dos quais seis milhões com liquidez imediata, e destina-se a PME sediadas nas regiões NUTS II do Norte, Centro e Alentejo que "desenvolvam projetos turísticos, económica e financeiramente viáveis que, em função das prioridades definidas no Plano Estratégico Nacional do Turismo, contribuam para o aumento da qualidade, inovação e competitividade da oferta do setor turístico nacional". O fundo apoiará ainda a internacionalização de empresas nacionais que cumpram os critérios de dimensão e localização (regiões NUTS II do Norte, Centro e Alentejo).

O fundo Turismo Inovação tem como subscritores das suas Unidades de Participação a FINOVA, com 50% do capital, o Turismo de Portugal (20%), BPI (10%), BES (10%) e o grupo CGD, através da Caixa Capital (10%).

Como referido pela mesma fonte da Turismo Capital, este fundo visa "apoiar projetos de investimento que visem a inovação, modernização e internacionalização das PME" e passa pela "aquisição, por período de tempo limitado, de instrumentos de capital próprio e de capital alheio, afetos à atividade turística, em projetos e sociedades economicamente viáveis e com potencial de desenvolvimento, localizados em Portugal e no estrangeiro", não sendo "admissíveis operações de consolidação ou reestruturação financeira".

Por outro lado, um mínimo de 70% do investimento terá que ser realizado em capital ou quási-capital. O limite máximo de investimento por operação é de 1,5 milhões (a cada 12 meses), sendo que a aplicação de fundos tem que ser integralmente realizada até 2013.

Participação no capital entre 20 a 30%

Recorde-se que a Turismo Capital gere três fundos de capital de risco no montante global de 90 milhões, dos quais 76 milhões estão já subscritos. Os dois restantes fundos são o FCR - Dinamização Turística, num montante global de 20 milhões, e o FCR - Turismo Capital, este no valor de 49 milhões.

O primeiro daqueles visa "reforçar a competitividade da atividade turística, através da revitalização do respetivo tecido empresarial" e destina-se a "empresas e projetos localizados em Portugal que privilegiem a criação ou manutenção de emprego", "promovam a inovação e competitividade do setor turístico" e com "potencial de desenvolvimento", "ainda que carecendo temporariamente de reforço da sua estrutura financeira".

Já o FCR - Turismo Capital tem como objetivo "reforçar a competitividade do setor do turismo, nomeadamente através do saneamento financeiro, redimensionamento e finalização de projetos inacabados". Este passa pela "aquisição, por período de tempo limitado, de participações sociais em empresas não cotadas em bolsa, com elevado potencial de crescimento e de valorização", e destina-se a empresas promotoras de projetos de animação turística, recuperação de património, redimensionamento de unidades hoteleiras, serviços a empresas do setor turístico e internacionalização, entre outros, "que visem, alternativamente, a diminuição da sazonalidade ou o aumento da despesa média dos turistas".

A participação da sociedade no capital é sempre minoritária (habitualmente entre 20% e 30% do capital social) e o período de permanência médio no capital é de cerca de oito anos (limitada por prazo máximo legal de 10 anos).

Fonte: Vida Económica

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