quarta-feira, 27 de abril de 2011

Portal Estatístico de Informação Empresarial

:: Portal Estatístico de Informação Empresarial do IRN ::

Fonte: Portal Estatístico de Informação Empresarial


No Portal Estatístico de Informação Empresarial é possível obter estatísticas das empresas portuguesas com base na informação extraída das declarações da Informação Empresarial Simplificada (IES), do Ficheiro Central de Pessoas Colectivas (FCPC) e da Base de Dados do Registo Comercial (SIRCOM).

Pesquisa simples e intuitiva

A página das estatísticas está organizada em 3 passos: No 1º Passo é feita a escolha dos critérios que se pretende analisar (ano, actividade económica – CAE Principal, natureza jurídica, divisão administrativa ou NUTS) sendo possível obter valores médios se tal for expressamente solicitado. No 2º Passo o utilizador pode optar por escolher até dois indicadores para visualizar na linha horizontal dos gráficos. No 3º Passo são aplicados os filtros e o Portal retorna os dados de acordo com os critérios indicados.

Visualização clara e precisa

A informação é fornecida em diferentes tipos de gráfico e também em tabela permitindo-se a exportação de dados para formato PDF ou Excel garantindo-se, assim, a total versatilidade no tratamento dos dados. Na página das estatísticas encontra-se um mapa de Portugal que é preenchido de acordo com as pesquisas efectuadas permitindo uma rápida e eficaz visualização da distribuição geográfica das ocorrências. O Portal Estatístico de Informação Empresarial disponibiliza de uma forma simples e intuitiva estatísticas diversificadas acerca das empresas portuguesas, construídas com base em fontes fidedignas e actualizadas e visualizadas de forma clara e precisa.

Estatísticas diversificadas

O Portal disponibiliza estatísticas em 4 grandes áreas: Declarações IES, Emprego e Trabalhadores, Área Financeira e Empresas.

As estatísticas das Declarações IES, Emprego e Trabalhadores e Área Financeira são construídas integralmente com base na informação submetida anualmente pelas empresas através dos Anexos da IES estando disponíveis a partir de 2006.

Na área das empresas, as estatísticas das micro, pequenas e médias empresas, empresas com comércio electrónico e com actividade internacional, remunerações, encargos sociais, exportações e importações são também construídas integralmente com base na informação submetida anualmente pelas empresas através dos Anexos da IES estando, também, disponíveis a partir de 2006.

Na área das empresas são, ainda, disponibilizadas estatísticas sobre o total de empresas, empresas constituídas, empresas extintas e aumentos de capital desde o ano de 2010 e sobre certificados de admissibilidade emitidos para constituição e para alteração de empresas desde o ano de 2009, todas elas construídas exclusivamente com base na informação do Ficheiro Central de Pessoas Colectivas.

Finalmente, é possível obter, na área das Empresas, informação acerca dos serviços Empresa na Hora, Empresa online, Associação na Hora e Sucursal na Hora obtida através da Base de Dados do Registo Comercial (SIRCOM) e do Ficheiro Central de Pessoas Colectivas.

As estatísticas da Empresa na Hora são disponibilizadas a partir de 2006 e as demais a partir da data da criação do serviço, ou seja, Junho de 2006 para a Empresa Online, Outubro de 2007 para a Associação na Hora e Abril de 2008 para a Sucursal na Hora.

Na página inicial do portal estão visíveis estatísticas de todas as áreas com indicadores de comparação face ao ano anterior. É possível, também, obter na página inicial os dados actualizados dos serviços Empresa na Hora, Empresa online, Associação na Hora, Sucursal na Hora e dos certificados de admissibilidade emitidos com indicadores de comparação face ao mesmo mês do ano anterior.

O Portal Estatístico de Informação Empresarial disponibiliza de uma forma simples e intuitiva estatísticas diversificadas acerca das empresas portuguesas, visualizadas de forma clara e precisa e construídas com base em fontes fidedignas e actualizadas.

Link: Portal Estatístico de Informação Empresarial

terça-feira, 26 de abril de 2011

QREN: BEI garante 450 milhões de euros para promover investimento público

:: QREN ::
.:: BEI garante 450 milhões de euros para promover investimento público ::.

O financiamento global será de 1,5 mil milhões de euros. Para já chegaram 450 milhões de euros para financiar projectos do QREN.

Do mega-empréstimo de 1,5 mil milhões de euros que o BEI - Banco Europeu de Investimento aprovou no final do ano passado, já estão disponíveis 450 milhões de euros.

Um "balão de oxigénio" para financiar essencialmente entidades públicas em projectos de investimento, nomeadamente às energias renováveis.

Em "Diário da República" são hoje publicadas as condições para acesso a esses financiamentos.

O contrato de 450 milhões de euros "constitui a primeira tranche de um empréstimo cujo valor global ascende aos 1.500 milhões de euros" e visa financiar "operações aprovadas a co-financiamento pelo FEDER e pelo Fundo de Coesão".

Podem concorrer a estes financiamentos, as "entidades da da Administração Central, regional e local, as instituições de ensino superior e centros de investigação e desenvolvimento, as entidades dos sectores empresariais do Estado, regional e autárquico bem como empresas concessionárias de serviço público, as pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos, incluindo as instituições particulares de solidariedade social ou equiparadas, fundações e associações de utilidade pública, que sejam beneficiários de operações financiadas por FEDER e Fundo de Coesão".

Este dinheiro não pode financiar PPP (parcerias público-privadas), segundo o diploma hoje publicado.

Fonte: Jornal Negócios

.:: Links ::.

:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 02 de Fev de 2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::


QREN: Os passos para internacionalizar o seu negócio

:: QREN ::
.:: Os passos para internacionalizar o seu negócio ::.

Se está a pensar dar o primeiro passo no mercado externo, saiba qual o apoio que melhor se adapta ao seu negócio.

O aumento das exportações e a internacionalização são a melhor forma de Portugal sair da crise, aumentando o produto interno bruto, diminuindo o défice comercial e criando emprego. E são muitos os apoios à internacionalização à disposição das empresas portuguesas, desde os sistemas de incentivos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) aos protocolos entre o Estado e várias instituições bancárias, passando pelas faladas linhas de crédito PME Investe, as linhas de apoio à internacionalização de patentes, a garantia mútua e os seguros de créditos, entre muitos outros.

O Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, do QREN, visa o apoio a projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global. Podem ser beneficiários destes incentivos, empresas, associações empresariais, entidades públicas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico.

No domínio da promoção internacional, o incentivo abrange o apoio a acções de prospecção e presença em mercados externos, designadamente, prospecção de mercados, participação em concursos internacionais, participação em certames internacionais nos mercados externos e acções de promoção e contacto directo com a procura internacional, bem como acções de promoção e marketing internacional, nomeadamente concepção e elaboração de material promocional e informativo e execução de programas de marketing internacional.

No QRENsão despesas elegíveis, designadamente, alugueres de equipamentos e espaço de exposição, contratação de serviços especializados, deslocações e alojamento e aquisição de informação e documentação específica relacionadas com a promoção internacional enquadradas no âmbito das acções referidas.

As empresas podem concorrer a este apoio com um projecto individual, conjunto, de cooperação e projecto simplificado de inovação (Vale Inovação). A despesa mínima elegível por projecto é de 25.000 euros (excepto para Projectos Simplificados de Inovação - Vale de Inovação). O apoio traduz-se em incentivo financeiro não reembolsável, correspondente a uma taxa base máxima de 40% das despesas elegíveis, a qual poderá ser acrescida das majorações previstas.

Linhas de crédito

As linhas de crédito à disposição dos empresários são muitas. Por exemplo a destinada ao mercado marroquino tem uma dotação de 400 milhões de euros. Esta visa aprofundar a cooperação bilateral, entre Portugal e o Reino de Marrocos, através do reforço das parcerias empresariais no desenvolvimento de projectos de interesse comum. São enquadráveis as operações de exportação de serviços, ou simultaneamente, de bens e serviços de origem portuguesa; operações de exportação de bens de equipamento e intermédios de origem portuguesa considerados necessários ao desenvolvimento dos projectos de interesse comum e despesas locais relativas às operações referidas, até um máximo de 20% do valor do contrato entre o exportador e o importador, podendo ser autorizada uma percentagem superior no caso da construção civil.

Outro instrumento disponível, e muito interessante para as empresas, são os seguros de créditos da Cosec. É uma modalidade de seguro que tem por finalidade cobrir os riscos de não pagamento nas vendas a crédito de bens e/ou na prestação de serviços, efectuadas no estrangeiro.

O apoio traduz-se na emissão de uma apólice de seguro de créditos mediante a qual, o exportador português poderá cobrir os riscos associados à empresa importadora (riscos comerciais) ou ao país de importação (riscos políticos/extraordinários), quer ocorram na fase de preparação da encomenda, quer após a sua expedição. Os créditos abrangidos podem ser de curto, médio ou longo prazos.

O conceito de seguro de créditos à exportação inclui o princípio da globalidade pelo que o segurado deverá solicitar limites de garantia para todos os clientes externos a quem venda a crédito, ficando seguro até aos limites aprovados. Além do risco de mora do devedor, estão prevenidos, se ocorrerem antes da mora, os riscos de: falência judicial, concordata ou moratória; insuficiência de meios do devedor comprovada judicialmente ou simplesmente reconhecida pela Cosec e a recusa arbitrária do devedor em aceitar os bens/serviços encomendados.

A percentagem de cobertura pode ir até 90% do crédito garantido no mercado externo, em função do país e a taxa de prémio varia de acordo com a aplicação de diversos critérios e é definida após estudo da carteira de clientes do potencial segurado - nos riscos de natureza comercial situa-se, em regra, num patamar inferior a 1% sobre os montantes seguráveis.


Que apoios existem?

QREN

Apoia projectos de investimento que contribuam para a promoção da competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.

Aicep/bancos

Colaboração entre a Aicep Portugal Global e os bancos protocolados para o desenvolvimento e concretização de iniciativas e instrumentos que contribuam para a crescente internacionalização das empresas portuguesas, para o aumento das exportações nacionais de bens e serviços, para o fomento do investimento empresarial e para o reforço da competitividade e da imagem das empresas nacionais lá fora.

Linha de crédito Moçambique

Dotada com 400 milhões de euros, aprofunda a cooperação bilateral, entre Portugal e a República de Moçambique, através do reforço das parcerias empresariais na execução de projectos de interesse comum, contribuindo para o desenvolvimento económico e social sustentável de Moçambique, em particular no apoio ao financiamento de projectos integrados no respectivo Programa Nacional de Desenvolvimento.

Capital de risco

Financia projectos de arranque, expansão, modernização, inovação, internacionalização, aquisição de um negócio e reestruturação/reforço da capitalização das empresas e de desenvolvimento, através da gestão de fundos de capital de risco.

Promoção de vinhos

Este apoio pretende apoiar a competitividade do sector vitivinícola nacional, em especial a promoção do vinho e produtos vínicos no Mercado Interno, através da realização de acções de valorização da imagem e da qualidade dos vinhos e produtos vínicos obtidos no território nacional e de informação e educação sobre o consumo de bebidas alcoólicas do sector vitivinícola. Pretende-se uma maior eficácia na utilização dos fundos públicos provenientes da receita da taxa de promoção cobrada sobre os produtos vínicos, bem como o desenvolvimento de sinergias entre os diversos intervenientes na promoção.

Fonte: Económico

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:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 02 de Fev de 2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO)

:: Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO) ::

Fonte: Museu do Fado



“O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana”

Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade, UNESCO, 2003 (Artº 2, alínea 1)

Fonte: Museu do Fado


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Crescente capacidade científica e do ensino superior em Portugal discutida na OCDE

:: Competências adquiridas em ciência são activo importante para crescimento sustentável ::

O rápido desenvolvimento da ciência bem como as reformas alcançadas no ensino superior em Portugal constituíram os motivos que levaram à realização de um Seminário especial na sede da OCDE, hoje (20/04/2011), em Paris.

Após um encontro inicial com Art de Geus, Secretário-Geral Adjunto da OCDE, o Seminário teve início com a intervenção de Yuko Harayama, Sub-Directora da Direcção-Geral de Ciência, Tecnologia e Indústria da OCDE, e de Deborah Roseveare, Chefe de Divisão de Políticas de Educação e de Formação da Direcção-Geral da Educação da OCDE. A discussão contou ainda com a participação de analistas de políticas públicas de ambas as Direcções-Gerais da OCDE.

A delegação portuguesa incluiu os Presidentes do Conselho de Reitores das Universidades e do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, respectivamente António Rendas e Sobrinho Teixeira, o Presidente da Associação Empresarial de Portugal, José Barros, acompanhado pelos directores das empresas Critical Software, Diamantino Costa, e Frulact, Domingos Almeida, assim como o Secretário do Conselho dos Laboratórios Associados Alexandre Quintanilha, o Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, João Sentieiro, e ainda o Ministro e o Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Este Seminário especial surge no seguimento de uma reunião similar ocorrida há cerca de um ano, a 13 de Abril de 2010, também na sede da OCDE em Paris, que permitiu não só um debate profundo sobre o desenvolvimento das políticas de Ciência e Tecnologia em Portugal como também a análise das políticas destinadas a reforçar e consolidar esse crescimento.

«As competências adquiridas e o desempenho em C&T representam hoje um dos activos mais importantes do país para alcançar um crescimento económico sustentável», disse José Mariano Gago, Ministro Português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O número de investigadores, em 2009, atingiu 8,2 investigadores a tempo inteiro por mil trabalhadores, comparando com 3,5 em 2005 e 1,5 no final dos anos 80. A despesa total em I&D mais que duplicou nos últimos 5 anos, atingindo 1,71% do PIB em 2009, comparando com 0,81% em 2005 e apenas 0,4% no final dos anos 80.

Por outro lado, nos últimos anos, e após a análise efectuada pela OCDE em 2006, o sistema de ensino superior português foi profundamente reformado, a sua base social de recrutamento alargada, e a colaboração entre empresas e universidades ou politécnicos reforçada.

Os dados debatidos durante o Seminário mostram que o crescimento da despesa em I&D verificou-se quer no sector público quer no sector empresarial. Os dados mostram também o reforço da capacidade científica do ensino superior e de instituições privadas de investigação. Reflectem ainda a criação de novas instituições científicas, públicas e privadas, e o alargamento da base de empresas, hospitais e outras instituições com actividade de investigação a operar em Portugal.

Manuel Heitor, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, salientou que «o número de empresas com actividades de I&D cresceu, atingindo cerca de 2 000 empresas em todos os sectores de actividade económica em 2009, enquanto era cerca de 900 em 2005. Este aumento é particularmente relevante no contexto económico internacional recessivo dos últimos anos, tendo a despesa total em I&D das empresas quase que triplicado desde 2005 (a preços correntes), atingindo 1 303 milhões de Euros em 2009 (contra 462 milhões de Euros em 2005). A despesa em I&D das empresas atinge agora cerca de 0,80% do PIB (era 0,31% do PIB em 2005)».

José Barros, presidente da Associação Empresarial Portuguesa deixou claro que «a evolução da despesa das empresas em I&D reflecte, naturalmente, o impacto da acumulação do investimento público em ciência e tecnologia e os esforços feitos pelo sector privado para tirar vantagem das capacidades científicas e da capacidade tecnológica disponível, nomeadamente em termos de seu potencial de inovação, acesso a mercados emergentes e no desenvolvimento das exportações. É importante salientar que o total das exportações das 100 empresas que mais investiram em I&D em 2008 corresponde a 25% das exportações Portuguesas e cresceu quase quatro vezes mais rápido que as exportações totais nacionais entre 2007 e 2008. Além disso, as mais valias criadas pelas 100 empresas portuguesas que mais investem em I&D em 2008, apresentadas em termos do valor acrescentado bruto (VAB), cresceram a uma taxa quase 10 vezes superior à taxa de crescimento do VAB da economia nacional (ou seja, 12% entre 2007 e 2008)». Os resultados do investimento, em termos de produção científica, patentes e de formação avançada são agora claramente visíveis.

João Sentieiro, Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia referiu que «as oportunidades relacionadas com os temas científicos emergentes e com a formação avançada constituem um desafio contínuo para os países de pequena e média dimensão. Portugal tem tido essas oportunidades através do estabelecimento de parcerias estratégicas com instituições de reconhecido mérito internacional. Estas parcerias cobrem um leque diversificado de áreas desde a biotecnologia em mar profundo no Atlântico Norte, até à Internet do Futuro, e envolvem o desenvolvimento de novas competências na área das nano e bio-ciências, bem como dos sistemas de engenharia e computação avançada».

Alexandre Quintanilha, presidente do Conselho de Laboratórios Associados, realçou a criação de 25 Laboratórios Associados nos últimos 11 anos que agregam mais de 6 000 investigadores em várias áreas do conhecimento. Estas estruturas têm tido um papel importante no desenvolvimento de investigação em áreas de fronteira e no apoio à política de ciência em Portugal.

Os dados apresentados demonstram ainda o papel crescente dos principais laboratórios de investigação e das instituições de ensino superior como um dos principais factores de crescimento da I&D em Portugal. O Ensino Superior corresponde neste momento a aproximadamente 35% da despesas total em I&D e ascende a cerca de mil milhões de euros, mais que duplicando o valor registado em 2005.

O Seminário serviu também para aprofundar a análise do processo de modernização do ensino superior em Portugal, tendo como referência a análise geral do sistema de ensino superior Português e as políticas de ensino superior, realizada, em 2006, pela Direcção-Geral da Educação da OCDE.

António Rendas, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, CRUP, disse que «o novo modelo de governação das universidades está agora totalmente operacional e incluiu uma mudança no estatuto jurídico de três universidades que se tornaram fundações. Além disso, a modernização do ensino superior em Portugal incluiu também a criação da Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES), que está também em pleno funcionamento. O Contrato de Confiança do Ensino Superior, assinado em 2010 entre o Governo e Instituições de Ensino Superior permitiu, desde esse ano, o reforço do financiamento, com o objectivo de aumentar o número de cidadãos qualificados, não só de graduados em todos os ciclos de ensino superior, mas também em áreas mais técnicas e profissionais, promovendo a aprendizagem ao longo da vida. As relações entre o ensino e a investigação foram reforçadas pelo uso de processos mais flexíveis de tomada de decisão».

Também, João Sobrinho Teixeira, presidente do Conselho Coordenados dos Institutos Superiores Politécnicos, CCISP, salientou «os recentes resultados obtidos pelos politécnicos devido à abertura a novos públicos estão a contribuir para ampliar e diversificar a base de recrutamento do ensino superior Português, especialmente através dos públicos adultos e estudantes que frequentavam formação profissional de nível secundário. O CCISP também considera de extrema importância o desenvolvimento de um sistema de investigação aplicada nos institutos politécnicos de forma a reforçar a relação com as empresas, estabelecendo-se como agente fundamental para o desenvolvimento regional e nacional».

O Seminário de hoje na OCDE destacou, em especial, que alguns dos principais desafios que Portugal enfrenta dependem criticamente, nos próximos anos, do crescimento continuado da sua capacidade científica e tecnológica, tanto académica como industrial, assim como da continuidade na modernização do seu ensino superior.

Fonte: Governo da República Portuguesa

.:: Links ::.

:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ::

:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::

:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial II ::


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Gabinete de Advogados António Vilar e Associados

.:: Gabinete de Advogados António Vilar e Associados ::.



Fundado em 1974, após a instauração da democracia em Portugal, o Gabinete de Advogados António Vilar & Associados, tal como o País, foi-se constantemente modernizando e internacionalizando.

Hoje, os vários departamentos jurídicos do Gabinete de Advogados António Vilar & Associados actuam globalmente no sector, cada vez mais complexo, dos negócios e da economia em geral, sobretudo na Europa e nos países de língua portuguesa (Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe).

Combinando tradição e modernidade, o escritório integra especialistas dos mais modernos sectores do direito nacional e internacional.

O Gabinete de Advogados António Vilar e Associados está na origem, também, de uma rede mundial de advogados, a EUROATLANTIC-LAWYERS, que, no tempo da globalização dos negócios em que vivemos é o suporte permanente, e em qualquer lugar, dos seus clientes na área jurídico-financeira, em geral, na consultoria de investimentos.

Link: Gabinete de Advogados António Vilar e Associados

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