terça-feira, 13 de abril de 2010

Seminário na OCDE reconhece desenvolvimento científico "extraordinário" em Portugal

A investigação científica portuguesa estará hoje em análise na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE), em Paris, "reconhecendo o desenvolvimento extraordinário da Ciência em Portugal", afirmou o ministro Mariano Gago à Lusa na capital francesa.

"A situação portuguesa é excepcional e Portugal é um dos países da OCDE com "crescimento mais rápido na área científica, seja em que parâmetro medirmos, desde o número de artigos em publicações científicas, ao número de cientistas no activo e, em resumo, à criação de uma massa crítica que possibilita a existência de centros de investigação com capacidade para produzir resultados e atrair cérebros do estrangeiro", afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O seminário na sede da OCDE, em Paris, junta especialistas portugueses e internacionais para analisar as condições do desenvolvimento da investigação científica em Portugal nos últimos anos e para "perspectivar o futuro imediato da ciência no nosso país", afirmou José Mariano Gago.

O ministro citou "dois números básicos para aferir do progresso registado": o número de cientistas, que é actualmente de 7,2 em mil activos, dos quais 44% são mulheres; e o investimento em investigação e desenvolvimento, que atingiu em Portugal 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Há trinta anos tínhamos 0,4% do PIB aplicado na investigação e isso continuou pelos anos 80, mantendo-se nos 0,6%. Nos anos 90, situou-se pouco acima. Só nos últimos cinco anos se registou o salto significativo", recordou José Mariano Gago.

"Mesmo em período de crise financeira e económica, o investimento em investigação não parou de crescer. Em Setembro de 2009, constatámos que, das 50 maiores empresas portuguesas que investem em Ciência e Tecnologia, apenas duas estavam a reduzir financiamento. Todas as outras estavam a aumentá-lo", salientou o ministro.

Fonte: OJE

SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008

Portugal tem o maior nível de incentivos fiscais do espaço europeu para I&D nas empresas


domingo, 11 de abril de 2010

Competitividade: Global Benchmark Report 2008

Este relatório tem por objectivo a avaliação do ambiente de negócios bem como o desempenho individual dos países membros da OCDE na economia global. O relatório compara o desempenho de 29 países da OCDE e destaca pontos fortes e fracos destas economias num mundo globalizado, dando uma imagem de cada país no tocante à capacidade de aproveitar as oportunidades da globalização.

O Global Benchmark baseia-se em baseia-se em 84 indicadores mensuráveis divididos em 6 categorias:
  • Growth and Development ou Global Performance (Crescimento e Desenvolvimento ou Performance Global), inclui 7 indicadores;
  • Knowledge and Competence (Conhecimento e Competência), inclui 23 indicadores;
  • Business Flexibility (Flexibilidade nos Negócios), inclui 17 indicadores;
  • Enterprise and Entrepreneurship (Empresa e Empreendedorismo), inclui 9 indicadores;
  • Costs and Taxes (Custos e Impostos), inclui 12 variáveis;
  • International Engagement and Openness (Integração Internacional e Abertura), inclui 16 variáveis.



Analisando a edição de 2008 do ranking (Global Benchmark Report) pode-se avaliar o desempenho de Portugal durante o ano de 2007. Comparando estes resultados com os da edição anterior, relativa ao desempenho verificado em 2006, pode concluir-se que: Portugal fez progressos suficientes no domínio das empresas e empreendedorismo que justificaram a ascensão ao 14º lugar, deixando a cauda do ranking (estava no 27º lugar em 2006).

Em matéria de custos de produção e fiscalidade, Portugal registou melhorias competitivas passando do 11º lugar, em 2006, para 9º lugar, 2007.

Relativamente à flexibilidade nos negócios e aos níveis de conhecimento e competências, Portugal tornou-se mais competitivo com reflexos no seu posicionamento no ranking de 2008. Com efeito, Portugal sobe uma posição na área da flexibilidade do ambiente de negócios e sobe duas posições nos conhecimentos e competências.

Portugal perdeu terreno nas questões de integração internacional e abertura, no período de 2006/2007. Deste modo, desce três lugares no ranking 2008, posicionando-se em 20º lugar.

Por último, Portugal mantém a mesma classificação no tocante ao crescimento e desenvolvimento, 27º lugar do ranking do Global Benchmark Report. Refira-se que Portugal permanece à frente da Itália, em 2006 e 2007, tendo sido ultrapassado pela Nova Zelândia em 2007, e posicionou-se à frente da França no mesmo ano.

Fonte: GEE - Ministério da Economia

segunda-feira, 5 de abril de 2010

I&D e Actividades de Inovação nas Empresas

Os instrumentos oficiais de levantamento estatístico I&D e actividades de Inovação nas Empresas são o CIS e IPCTN.



No IPCTN, as Empresas que integram um ficheiro histórico, resultam da actualização através de consulta a várias fontes de informação:
  • IPCTN do ano anterior;
  • Programa SIFIDE;
  • Programas e projectos de I&D de âmbito nacional (geridos pela ADI, a FCT, o Ministério da Economia, integrados no QREN, etc.);
  • Programas e projectos de I&D de âmbito internacional (P.Q. da UE, EUREKA e IBEROEKA) e programas de colaboração com universidades estangeiras (MIT, CMU e UTAustin);
  • IES - empresas com investimento em captial imobilizado para I&D (conta 432);
  • COTEC - empresas associadas e empresas integradas na rede PME;
  • 1000 maiores empresas portuguesas e 1500 Maiores PME (Coface Serviços).



Ao nível do CIS, os pressupostos, características e resultados deste inquérito resultam do seguinte:
  • Inquérito oficial para recolha de informação estatística sobre Inovação nas empresas na Europa;
  • Realiza-se de acordo com orientações metodológicas do EUROSTAT;
  • As empresas inquiridas fazem parte de uma amostra seleccionada de forma aleatória pelo INE;
  • Cada empresa é representativa de empresas com a mesma actividade económica, classe de dimensão (número de pessoas ao serviço e região).


Fonte: GPEARI/MCTES

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