terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inquérito à Valorização de Resultados da I&D Empresarial

:: Inquérito à Valorização de Resultados da I&D Empresarial ::

.:: Relatório preliminar da análise dos Resultados do Inquérito ::.

O Inquérito às Perspectivas de Valorização dos Resultados da I&D Empresarial foi lançado a um conjunto de empresas com projectos de I&D com apoio público, e com um intervalo de execução dos projectos que com maior probabilidade tivessem resultados a chegar ao mercado entre 2008 a 2013. Embora partindo dos projectos o Inquérito dirigia-se às empresas que podiam inclusive indicar resultados da sua actividade de I&D que não tivesse tido apoio público.

O objectivo do Inquérito era duplo. Em primeiro lugar perceber as perspectivas concretas dos resultados do investimento em I&D pelas empresas nos últimos anos. Em segundo lugar, identificar eventuais dificuldades à chegada ao mercado e possíveis medidas de apoio para as superarem.

Seguem em baixo alguns dados extraídos do documento de referência:

Fonte: ADI, 2011


Fonte: ADI, 2011


Fonte: ADI, 2011


Fonte: ADI, 2011

No Anexo 1, foram publicadas Extractos das Propostas/Reflexões de Empresas Inquiridas sobre Apoios Públicos, nomeadamente nos seguintes tópicos:
  • Apoios às Exportações e Internacionalização
  • Apoio “Facilitador” - Broker
  • Compras Públicas / Grandes Empresa
  • Demonstradores
  • Apoio financeiro
  • Capital de Risco
  • SIMPLEX
  • Certificação/ Legislação/ Licenciamento
  • Apoio a Patentes
  • Políticas Sectoriais
  • Apoio a startups
  • Atracção Investimento Estrangeiro

:: ADI: Inquérito à Valorização de Resultados da I&D Empresarial ::

Fonte: ADI


.:: Links ::.

:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ::

:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::

:: SIFIDE: Resumo Histórico ::

domingo, 20 de fevereiro de 2011

QREN: I&DT - NÚCLEOS DE I&DT - n.º 04/SI/2011



:: QREN: I&DT - NÚCLEOS DE I&DT | AAC nº 04/SI/2011 ::

.:: Prazos para a Apresentação de Candidaturas ::.
.:: Entre o dia 16 de Fevereiro de 2011 e o dia 21 de Abril de 2011 ::.

Promoção do up-grade das empresas de pequena ou média dimensão (PME) para patamares mais elevados de desenvolvimento tecnológico e de inovação, através da criação e consolidação de unidades estruturadas com características de permanência e dedicadas exclusivamente a actividades de I&DT, dotando-as das competências humanas e materiais próprias indispensáveis à sua intervenção.

Tipologia de Projectos a Apoiar

Os projectos a apoiar inserem-se na modalidade de “Núcleos de I&DT” inscrita na tipologia “Capacitação e Reforço de Competências Internas de I&DT” (subalínea i) da alínea c) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento do SI I&DT).

Âmbito Territorial

Todas as regiões NUTS II do Continente, com excepção da Região de Lisboa.
As candidaturas com investimentos localizados na Região NUTS II do Algarve não deverão incluir investimentos localizados noutras NUTS II.

Fonte: QREN

.:: Links ::.

::I&DT - NÚCLEOS DE I&DT: AAC nº 04/SI/2011::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::

sábado, 19 de fevereiro de 2011

QREN: Suplemento OJE

:: QREN: Suplemento OJE ::

As contribuições dos intervenientes neste suplemento inserem-se num tema que tem alimentado diversas análises sobre os efeitos dos investimentos apoiados pelos fundos comunitários em Portugal. Neste debate a invocada dicotomia entre investimentos materiais e imateriais numa lógica de concorrência por recursos financeiros mais ou menos escassos omite frequentemente a interdependência entre estes dois vectores do desenvolvimento.

Sem uma efectiva qualificação do território em termos de conectividade, protecção e sustentabilidade ambiental e uma rede de equipamentos colectivos, não é possível assegurar uma efectiva redução das assimetrias nem desenvolver as vantagens competitivas suficientes para a atracção das actividades económicas e culturais geradoras de um desenvolvimento sustentado.

Tópicos do Suplemento:
  • Cooperação entre universidades e administração
  • Financiamentos que contribuirão para a redução das assimetrias
  • Porto de Sines: Porta Atlântica da Europa
  • Casos de sucesso
  • Teresa Sá Marques: "É preciso perceber, investigando profundamente, os nossos entraves à inovação social"
  • O QREN e o Papel das Autarquias na Valorização do Território
  • Casos de sucesso I

:: OJE: Suplemento QREN ::

Fonte: OJE

Green Paper: Dos Desafios às Oportunidades: Para um Quadro Estratégico Comum de Financiamento da Investigação e Inovação da UE

:: Green Paper: Dos Desafios às Oportunidades: Para um Quadro Estratégico Comum de Financiamento da Investigação e Inovação da UE ::

O presente Livro Verde tem como objectivo lançar um debate público sobre as questões-chave a ter em conta nos futuros programas de financiamento da investigação e inovação da UE. Estes programas farão parte das propostas da Comissão para o próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) a apresentar em Junho de 2011. Prevê-se a adopção de propostas específicas relativas a programas de financiamento até ao final de 2011. Ascomunidades nos sectores da investigação, empresas, Governos e sociedade civil são convidadas a participar neste importante debate.

A realização dos objectivos da Estratégia Europa 2020 de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo está dependente da investigação e inovação enquanto motores essenciais de prosperidade social e económica e de sustentabilidade ambiental. É por essa razão que, no contexto da Estratégia Europa 2020, a União Europeia se fixou o objectivo de aumentar as despesas em I&D a fim de que estas atinjam 3% do PIB até 2020. A iniciativa emblemática União da Inovação advoga uma abordagem estratégica e integrada da investigação e inovação. Estabelece o quadro e os objectivos para os quais o futuro financiamento da investigação e inovação da UE devem contribuir, com base nas disposições dos Tratados.

O Conselho apelou para que os futuros programas de financiamento da UE se centrassem mais fortemente nas prioridades da Estratégia Europa 2020, incidissem nos desafios societais e nas tecnologias-chave, facilitassem a investigação em colaboração e orientada pela indústria, racionalizassem os instrumentos, simplificassem radicalmente o acesso, reduzissem o tempo para a colocação no mercado e reforçassem a excelência.

A Reapreciação do Orçamento apresentou princípios fundamentais que devem estar subjacentes ao futuro orçamento da UE: colocar a tónica em instrumentos com valor acrescentado europeu comprovado, tornar-se mais orientado para os resultados e produzir um efeito de alavanca noutras fontes de financiamento públicas e privadas. A Reapreciação do Orçamento propôs que toda a gama de instrumentos da UE no domínio da investigação e inovação se inscrevesse num Quadro Estratégico Comum. Na sua reunião de 4 de Fevereiro de 2011, o Conselho Europeu debateu a questão da inovação e apoiou o conceito de Quadro Estratégico Comum com vista a melhorar a eficiência do financiamento no domínio da investigação e inovação aos níveis nacional e da UE. O presente Livro Verde identifica questões-chave sobre a forma de atingir estes objectivos ambiciosos.

Embora o presente Livro Verde se centre na investigação e inovação, há ligações importantes com outros programas da UE, tal como identificados na Reapreciação do Orçamento, e designadamente com os futuros fundos da política de coesão e dos programas de educação.

Fonte: Comissão Europeia

:: Green Paper ::

.:: Dos Desafios às Oportunidades: Para um Quadro Estratégico Comum de Financiamento da Investigação e Inovação da UE ::.

Fonte: Comissão Europeia

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Investimento de 7,5 milhões para internacionalizar Cultura Portuguesa e qualificar Rede de Teatros Municipais

:: Investimento de 7,5 milhões para internacionalizar Cultura Portuguesa e qualificar Rede de Teatros Municipais ::

A Cultura passará a dispor de mais cinco milhões de euros por ano, na sequência da alteração da distribuição das receitas dos jogos sociais, uma vez que «é necessário proteger o sector da cultura de uma política geral de austeridade», afirmou o Primeiro-Ministro José Sócrates na apresentação do Fundo para a Internacionalização da Cultura Portuguesa e da Rede Portuguesa de Teatros Municipais. «Isto significa apenas uma escolha política, não significa que aumentámos o défice orçamental para mais cinco milhões aumentando a despesa da cultura», afirmou, referindo-se à política de austeridade que se aplica a todos os sectores. Porém, «há sectores mais fracos que sofrem mais em virtude das políticas de austeridade» e daí decorreu a decisão de proteger a cultura, que «tem um papel a desempenhar da maior importância para o País, para a economia e para a sociedade», pois «é a melhor embaixadora do nosso País».

O Conselho de Ministros de 3 de Fevereiro alterou a grelha de distribuição das receitas dos jogos sociais, passando a Cultura a ficar com uma percentagem de 3,5%, em vez de 2,2%, o que corresponde a mais cinco milhões de euro por ano. O PM referiu que outros sectores beneficiários das receitas dos jogos sociais «não ficaram propriamente exultantes» com a decisão do Governo, mas faz sentido «proteger a cultura de uma política de austeridade que o Estado vai ter de seguir». Este é um «sinal político do Governo», «um sinal que distingue a Cultura enquanto uma política pública absolutamente necessária para a modernização e para o desenvolvimento», do mesmo modo que aconteceu com a Ciência no primeiro Governo chefiado por José Sócrates, com os resultados que são conhecidos.

A Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, afirmou que o dinheiro dos jogos sociais «vai permitir o lançamento destes projectos já este ano, e é uma medida também estrutural, que produzirá resultados continuados e permitirá a criação de novas iniciativas nos próximos anos». No conjunto, a Cultura vai dispor de 9,5 milhões de euros, sendo 3 milhões para o Fundo para a Internacionalização, 4,5 milhões para a Rede de Teatros Municipais e 2 milhões para as Artes, a dividir em partes iguais entre contratos plurianuais e apoios pontuais.
O Fundo para a Internacionalização da Cultura Portuguesa pretende promover a mobilidade internacional de artistas e de obras portuguesas em áreas como a literatura, música, dança, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura e design, entre outras. Assente numa parceria entre o Ministério da Cultura e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, através do Instituto Camões, o fundo contará com 3 milhões de euros para o período 2011-2013.

Desse montante, e ainda com vista à internacionalização da cultura portuguesa, o Ministério da Cultura, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Autores e a Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, Intérpretes e Executantes, atribuirá 1 milhão de euros à Portugal MusicExport, a agência para a exportação de música portuguesa. A Portugal MusicExport apoiará a participação de artistas em feiras internacionais e a promoção de festivais, tournées e eventos considerados relevantes para a internacionalização da cultura portuguesa.

Por fim, com a criação da Rede Nacional de Teatros Municipais, pretende-se ligar em rede e promover a qualidade da programação de dezenas de teatros e de salas de espectáculos de todo o país. Para além do Ministério da Cultura, a iniciativa conta com o apoio mecenático da Fundação EDP, a que se juntará financiamento QREN, num investimento total de 4,5 milhões de euros para o triénio 2011-2013.

Fonte: Governo da República Portuguesa

.:: Links ::.

:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::



Inovação: A Reputação de Portugal e o Ranking da Inovação "EIS" 2010

:: Inovação: A Reputação de Portugal e o Ranking da Inovação "EIS" 2010 ::

A notícia sobre o ranking de inovação do "European Innovation Scoreboard" ("EIS"), divulgada pelo Expresso, no qual Portugal subiu uma posição (15º) e passou a ocupar a primeira posição no grupo dos países "moderate innovators", vem confirmar a evolução positiva que o país registou em 2010, no ranking do "CountryRep" um estudo anual que mede a reputação de 35 países junto do público em geral dos países que integram o G7, promovido pelo Reputation Institute.

De acordo com o "CountryRep 2010", Portugal, que mantém a 19ª posição no que diz respeito à reputação do país no exterior, mas melhorou o seu índice em 3,4 pontos. Se em 2009 Portugal obteve um índice de 58.37, numa escala de 0 a 100, em 2010 alcançou 61,8 pontos, valor que indica uma reputação "média".

Quanto à Suécia, lidera não só o ranking de inovação do "European Innovation Scoreboard" como o da reputação "Country Rep 2010", com um índice de reputação de 76,33, face à quarta posição que assumira em 2009, com 71,67 pontos.

É curioso que dois estudos que têm na sua base pressupostos distintos apontam conclusões no mesmo sentido. Na verdade, estamos a comparar os resultados de um ranking baseado em critérios objetivos, como é o caso do "EIS", e uma análise que mede perceções como é o caso do "CountryRep". No entanto, é notório que os progressos verificados nos indicadores do "EIS" já começaram a ter impacto nas perceções da opinião pública externa e que se traduzem num incremento da reputação no exterior.

Por outro lado, se o "EIS" reconhece a Portugal um maior investimento em I&D, um aumento do número de PME's inovadoras no que respeita a produtos e serviços, e um acréscimo no número de doutorados, aponta também como fraquezas o fraco impacto económico destes progressos bem como um peso médio reduzido dos produtos de média e alta tecnologia nas nossas exportações.

Comparando novamente os dois estudos e apesar do facto de terem na sua essência pressupostos distintos, a inovação é um indicador utilizado por ambos. O Índice de Reputação de um país assenta na avaliação que é feita ao nível de três grandes drivers que moldam as perceções dos inquiridos acerca dos países, que são: a eficácia governativa, a atractividade natural e cultural e o ambiente de negócios. Todos eles são compostos por um conjunto de vários atributos que precisam de ser melhorados e comunicados de forma continuada no tempo, para que a nossa reputação cresça.

No "CountryRep" o driver "ambiente de negócios" é precisamente o que integra a vertente da inovação de um país, no qual Portugal se destacou. Quando analisamos "ambiente de negócios" estamos a falar da "qualidade e força das marcas nacionais" que de 2009 para 2010 cresceu de 49,8 para 53,1 pontos em termos de reputação, da "inovação das marcas nacionais" que subiu de 47,4 para 48,9, e do "desenvolvimento tecnológico", que cresceu de 44,6 para 48,1.

Ora, são exatamente estes os atributos que marcam maior diferença entre Portugal e os seus competidores na União Europeia e na OCDE, e que poderão catapultar-nos neste ranking de Reputação e que dependem, em larga medida, do progresso dos indicadores medidos no "EIS". Numa altura em que precisamos de estimular a nossa competitividade na área dos bens transacionáveis, a análise do "CountryRep" tem mostrado que existe uma correlação forte entre a reputação do país e o crescimento das suas exportações bem como do afluxo de turismo e investimento estrangeiro. É então fundamental continuarmos a trabalhar quer no progresso dos indicadores de Inovação, área em que nos podemos destacar ainda mais, quer na comunicação dos mesmos, de forma a gerar perceções cada vez mais fortes para Portugal, com impacto direto na avaliação da nossa reputação como país moderno e desenvolvido.

Fonte: Expresso

.:: Links ::.


:: INNOVATION UNION SCOREBOARD 2010: The Innovation Union's performance scoreboard for Research and Innovation ::

:: Portugal: European Innovation Scoreboard (EIS)2008-2009 ::

:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ::

:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::

:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial II ::

SIFIDE II: Sessão de Esclarecimentos

:: SIFIDE II ::

.:: Sessão de Esclarecimentos ::.
.:: Alterações com o Orçamento de Estado 2011 ::.

.:: 22 de Fevereiro de 2011 ::.
.:: 8h30-10h00 ::.
.:: Hotel Sofitel Lisboa ::.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

QREN: POPH investe 1850 milhões na região Centro

:: QREN: POPH investe 1850 milhões na região Centro ::

Rui Fiolhais, gestor do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), defende que Portugal mudou de atitude em relação à formação. Em três anos, o maior programa operacional de sempre beneficiou 2,5 milhões de pessoas – 31 por cento das aprovações tiveram por destino a região Centro.

O ano de 2007 marcou o arranque do Programa Operacional de Potencial Humano. Quantas candidaturas foram já aprovadas na região Centro?

Fechámos o ano de 2010 com um investimento na região Centro que já está na casa dos 1.850 milhões de euros. Aparentemente não é muito visível, mas estamos presentes em quase tudo o que se faz em matéria de qualificação de jovens e adultos na região. Este valor tem muito significado: corresponde a 31 por cento – cerca de um terço –, do valor que está disponível para aplicar nas chamadas “regiões de convergência”, que o Fundo Social Europeu (FSE) aplica no Norte, Centro e Alentejo. Mas a verdade é que só aqui, na região Centro, há 31 por cento das aprovações que foram feitas e que tiveram por destino esta região.

É a região que mais investe em qualificação?

Eu diria que todo o país está a candidatar-se ao programa. Para ter uma ideia, o POPH recebeu até agora cerca de 42 mil candidaturas (de escolas, autarquias, centros de formação, universidades…) e aprovou aproximadamente 19.400. Mas na região Centro aprovámos 6.147 projetos e recebemos esses projetos de 2.246 entidades (são 566 públicas e 1.680 privadas). Diria que a região Centro está muito motivada para estes processos de qualificação e a prova disso é que temos já cerca de seis mil projetos aprovados. O POPH tem por missão qualificar Portugal e está a cumprir essa missão plenamente.

Ainda em relação à região Centro, essas candidaturas traduzem-se em que projetos? São entidades formadoras que querem dar formação, Centros de Novas Oportunidades?

Este é um programa que tem 40 medidas e que abrange um leque muito diversificado de ações que cobrem áreas tão diversas como a qualificação inicial dos jovens, a recuperação da qualificação dos ativos e dos empregados, a melhoria das qualificações das empresas e integração de jovens na vida ativa, mas também a intervenção na área da inclusão social, formação para pessoas com deficiência, integração social de imigrantes ou iniciativas numa perspetiva de igualdade de género. As bolsas de estudo dos nossos universitários também são financiadas pelo POPH.

Essa questão das bolsas de estudo – com o Estado a reduzir os apoios sociais – tem sido muito polémica…

Não é muito visível essa nossa participação, mas é muito importante. Veja: temos já neste momento cerca de 260 mil bolsas de estudo financiadas e apoiadas pelo FSE. E essas bolsas ajudam muitos jovens que têm dificuldades em entrar no ensino superior e a conseguir construir um percurso escolar. Portanto, está aqui um trabalho que é um pouco invisível porque somos, no fundo, quase “banqueiros do sistema da qualificação”, mas é através do Fundo Social Europeu, do POPH, que esse dinheiro chega a estes destinatários. Só na região, já atribuímos 82.565 bolsas de ação social e de mérito (nas universidades e nos politécnicos).

E são muitos os beneficiários do POPH?

São. Este é o maior programa operacional de sempre, representa 37 por cento dos apoios estruturais do QREN, e já abrangeu mais de 2,5 milhões de destinatários em apenas três anos. A região Centro, tem neste momento, um vasto universo de beneficiários: mais de 134 mil jovens em ações de formação de dupla certificação (aprendizagem, cursos profissionais, cursos de educação e formação de jovens); mais de 530 mil adultos aprovados em ações e dupla certificação (cursos EFA e formações modulares certificadas); 110 Centros de Novas Oportunidades que estamos a apoiar a nível financeiro; mais de 201 mil ativos em ações de inovações e gestão e 2.475 PME apoiadas por ações de formação-acção.

De que forma é apoiada a formação nas empresas?

Uma empresa pequena com cinco, seis ou sete empregados muito dificilmente terá a possibilidade de fazer um plano de formação. Então colocamos um consultor que ajuda (que forma) as pessoas que estão dentro dessa empresa e que ajuda a construir uma trajetória mais competitiva. E durante um ano conta com essa ajuda que tem o apoio do FSE. É um tipo de atividade que é pouco silenciosa, mas que ajuda muito a distinguir uma empresa que é muito competitiva de uma que não tem hipótese. O POPH procura estimular a criação e a qualidade do emprego, apoiando os empreendedores e a transição dos jovens para a vida ativa, ao mesmo tempo que concorre para a promoção da igualdade de oportunidades, tanto na vertente da igualdade de género como na da luta contra a exclusão social.

Quantas pessoas já beneficiaram de ações de formação para a inclusão social na região?

Na região já foram mais de 16.700 destinatários de ações de formação nessa vertente. Vão ser construídos 84 equipamentos sociais: 38 destinados a pessoas com deficiência e os restantes 51 à população idosa (cinco equipamentos servem, em simultâneo, ambas as populações).

Até quando continuarão a ser concedidos apoios?

As aprovações vão até 2013. Para lhe dar uma ideia, vou-lhe dizer quanto é que já aprovámos. Temos, neste momento, 6,4 mil milhões de euros aprovados, de um universo de 8,8 milhões. O que quer dizer que a nossa taxa de compromisso é de cerca de 72,6 por cento. Isto é aquilo que já apalavrámos. Uma coisa é a despesa que está validada e outra é a despesa que já está paga. E digo-lhe, em primeira mão, que o POPH atingiu uma taxa de 33,3 por cento de execução. O que significa que um terço do programa que está executado. Neste momento Portugal é o país europeu em que o volume de transferências financeiras do FSE está na dianteira Por isso, o nosso sentimento é de grande satisfação por termos atingido esta marca que é muito significativa.

Acredita que em 2015 os portugueses vão estar, efetivamente, mais bem preparados?

Acho que é inevitável que isso aconteça. e por duas de razões. A primeira, face aos resultados que estamos a atingir: temos cerca de 2,5 milhões de pessoas qualificadas com o POPH. Isso significa perto de 1,8 milhão de adultos e perto de 370 mil jovens que estão a ter processo de qualificação de dupla certificação. Ou seja: vamos imaginar que o processo de qualificação tem duas pernas: uma escolar e outra profissional. Dou um passo com a perna direita sempre que consigo fazer mais uma formação modelar qualificada, completar mais um ano de um curso EFA. No entanto, estou a dar mais um passo com a perna esquerda que é também o passo profissional. Ou seja, posso completar através deste processo, o 12.º ano escolar e, ao fazê-lo, tenho a certificação de nível III profissional.

Qual é a grande diferença?

São formações que contam. Em vez de ter formações que, no limite, são papéis que servem para pendurar, nós temos competências que são adquiridas, que são reconhecidas e que depois têm um grau de reconhecimento nacional e internacional e que são, verdadeiramente, uma chave para o mercado de trabalho. E se nós, neste momento, já temos mais de dois milhões de pessoas em processo de dupla formação, imagine em 2015 como é que nós estaremos. Agora, há uma mudança cultural que também é importantíssima.

Como é que os portugueses estão a olhar para a qualificação?

Não a estão a olhar da mesma forma que faziam há cinco, 10, 20 anos. Na minha opinião estão a olhar para a qualificação com mesma ambição com que os meus pais olhavam para o emprego estável. Lembro-me que, quando eu estudava na Universidade de Coimbra, os meus pais alertavam-me para a importância de procurar um emprego estável quando eu terminasse o curso. Se fosse hoje, a coisa que me diriam seria: “o importante é completares os teus estudos, é teres as tuas certificações, completares o teu percurso escolar para depois, um dia, poderes fazer uma carreira”.

Perspetiva, então, uma mudança de mentalidades?

Há uma mudança cultural que nos enriquece, que começa em casa, nas famílias que dão prioridade à qualificação dos filhos. Conheço histórias e trabalhamos com escolas em que é fantásticos ver, durante o dia, processos de qualificação inicial que estão a ser apoiados e depois, à noite, os pais, que muitas vezes são chamados à boleia dos miúdos, fazerem recuperação de escolaridade. Fazer, por exemplo, um EFA escolar. Essa mudança atravessa o tecido empresarial, com uma procura de financiamento para os planos de formação, acompanhada pelo envolvimento de milhares de empresários em processos de formação… Tudo isto traz uma dinâmica e uma maneira de estar na vida que eu acho que é importantíssimo para o nosso futuro.

Mas tem consciência que existe alguma desconfiança em relação, por exemplo, às Novas Oportunidades. Isso foi evidente quando, no ano passado, o “melhor” aluno do país a entrar na universidade apenas teve que fazer um exame de equivalência ao 12.º através das Novas Oportunidades…

Olhe, eu tenho uma visão muito positiva sobre os processos que são conduzidos nos CNO. E como gestor do POHP não aceito que se olhe para um processo com esta envergadura com centenas de milhares de pessoas a valorizarem-se objetivamente, a melhorar processos de autoestima e autoconfiança, a melhorar muitas vezes a sua posição profissional e a sua posição perante o mundo, e metermos tudo no mesmo saco e dizermos que tudo isto se reduz a uma situação como aquela que acabou de retratar.

Mas pode falar-me desse caso em concreto?

Essa situação, por acaso, até é uma situação que tem uma resposta muito fácil: é que essa pessoa fez exatamente o exame que tinha que fazer para se candidatar à universidade e teve boa nota nesse exame. Nem toda a gente pode dizer o mesmo. Mas o que eu diria é que a esmagadora maioria das pessoas que vai procurar nos CNO uma porta para a sua qualificação. Ninguém fique com a ideia que a iniciativa Novas Oportunidades é fundamental apenas no processo de reconhecimento de competências – que é importante também reconhecê-los ao longo da vida. Tais competências não são adquiridas ao longo de um ano. É mais do que isso: são processos de encaminhamento para aprendizagem formais. As pessoas não vão para a escola: vão fazer formações modelares certificadas, vão voltar a aprender. E este voltar a aprender era uma capacidade que estava a adormecida na sociedade portuguesa e que felizmente, foi uma capacidade que conseguimos recuperar.

O ex-ministro Medina Carreira tem colocado em causa todo o programa…

Eu não sou comentador. Sou responsável pelo programa operacional que tem uma missão e essa missão está a ser cumprida com um sentido de responsabilidade e um sentido ético de gestão que na minha perspetiva é irrepreensível. E os resultados que estão a ser atingidos falam por si. E é por isso que eu digo que não se pode tomar a parte pelo todo. Os processos de aprendizagem relacionados com os processos de CNO são processos importantíssimos que merecem um enormíssimo respeito. Tenho um grande respeito pelas pessoas que trabalham nestes centros – que são técnicos extraordinários. Penso que é com muita ligeireza que muitas vezes se coloca até em causa a qualidade técnica desses processos. São, insisto, profissionais extraordinários.

A maior parte dos alunos consegue completar com êxito esse processo de aprendizagem…

Sim. E isso acontece porquê? Porque esses processos são adaptados, justamente, a pessoas que têm dificuldades de construir esses percursos de modelos de aprendizagem, de formação, e de educação. E a verdade é que são processos que, do ponto de vista de relacionamento humano, são processos muito mais ricos do que os processos formativos tradicionais. Porque veja: você entra numa turma EFA e aquilo é mais do que uma turma, aquilo é uma comunidade de vida. Vivem, sofrem, relacionem-se com uma intensidade extraordinária. Sinto muitas vezes que quando chegam ao fim, a grande vitória é pessoas, mas é também coletiva. É como aquela história de quando se vai à tropa: quando o pelotão se põe a correr não é mais importante quem chega primeiro, mas chegar ao fim e todos a conseguirem fazer aquela viagem. E se uma turma consegue chegar ao fim, com níveis de reprovação residuais, isso para mim denota duas coisas: primeiro, a qualidade pedagógica da trajetória. Mas também será a forma como essa gente encoraja uns aos outros para ninguém ficar fora do barco. De resto sou um meritocrata e defendo que o mérito deve estar presente em todos os processos.

A qualificação alimenta a autoconfiança dos portugueses?

Tem aqui um exemplo: toda a minha vida foi ligada a esta ideia de alimentar essa confiança pela formação. Se me permite uma nota mais pessoal, eu próprio estou num processo de formação neste momento. Um processo perfeitamente informal, mas que me obriga a ter alguma disciplina.

De quê, já agora?

Sou formando em culinária em Lisboa. Por opção puramente pessoal. Tenho horas de entrada, horas de saída… Tenho sumários, tenho duas horas em que tento dar o melhor que sei e aprender o melhor que posso. Faço isso como um exemplo daquilo que deve ser a nossa vida. Quando sentimos que as nossas competências podem ser melhoradas, que podem ser reforçadas, o que temos que fazer? Investir em nós próprios. A minha ideia de fundo é esta: a qualificação e a formação servem fundamentalmente – e há estudos que provam isto – para as pessoas saírem destes processo com uma imagem de si próprias muito mais valorizada.

E a entidade empregadora valoriza?

A entidade empregadora também. Há processos e estudos que estão documentados de pessoas que progrediram graças ao facto de se terem qualificado.

Foi o seu caso?

Eu completei o meu curso de direito em Coimbra e fui trabalhar para Lisboa. Lá fiz o meu mestrado por opção em gestão de recursos humanos e se não tivesse feito esse mestrado eu não estaria aqui neste momento. Recebi um mandato que é um mandato único na vida – a de gerir um envelope financeiro que se aproxima dos nove milhões de euros e aplicar esse dinheiro num horizonte de sete anos, justamente nessa frente de melhoria da qualificação dos portugueses. É essa a nossa grande vocação e é esse o nosso lema: qualificar para crescer.

Fonte: As Beiras

Iniciativa “Inovação Portugal”

:: Iniciativa “Inovação Portugal” ::

Tendo em vista dinamizar uma Agenda para a Inovação e recolher contributos para a elaboração do Plano Nacional de Reformas, em preparação no âmbito da Estratégia Europa 2020, realizaram-se um conjunto de encontros temáticos com vista a optimizar as políticas de inovação no nosso País, tirando o melhor partido dos resultados já alcançados, tanto no sistema de investigação e desenvolvimento como no tecido empresarial.

Estes encontros ocorreram entre 19 de Janeiro e 9 de Fevereiro de 2011 (em Aveiro, Coimbra e Lisboa), tendo envolvido cerca de 300 participantes do Sistema Nacional de Inovação.

Em articulação com o Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento e em particular com a Secretaria de Estado da Energia e da Inovação, a quem compete coordenar a elaboração e a implementação da Estratégia Europa 2020 em Portugal, a COTEC Portugal e a Agência de Inovação (AdI) assumiram a dinamização da iniciativa “Inovação Portugal”.

Poderá encontrar mais informações sobre os encontros temáticos realizados, bem como sobre os documentos que apoiaram este processo de audição pública no portal da COTEC Portugal, no menu lateral esquerdo “Audição Pública”.

Convidamo-lo a emitir opinião ou as considerações que tiver por convenientes sobre todos e cada um destes documentos, sendo-lhe oferecida a opção de fazê-lo de forma reservada, ou fazê-lo de forma aberta, partilhada com todos os utilizadores do portal da COTEC Portugal.

Fonte: RCNELPT

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Medidas de simplificação e apoio às empresas exportadoras

:: Medidas de simplificação e apoio às empresas exportadoras ::

O Conselho de Ministros de 10 de Fevereiro, dedicado às exportações, aprovou um conjunto medidas de apoio às empresas exportadoras, no seguimento do Congresso das Exportações. Nomeadamente, uma Proposta de Lei que, no âmbito da Iniciativa para a Competitividade e o Emprego, atribui às empresas exportadoras a majoração em IRC de 120% dos seus custos com trabalhadores deslocados no estrangeiro para os anos de 2011 a 2013.

Um conjunto de medidas no âmbito do programa Simplex Exportações: A emissão electrónica do Certificado Comprovativo de Exportação, simplificando e acelerando o pedido de isenção de IVA relativo à venda de bens efectuada pelos fornecedores aos exportadores nacionais. A simplificação da emissão do exemplar 3 da declaração de exportação, para efeitos de isenção de IVA, permitindo uma maior celeridade. A simplificação da emissão da Declaração de Exportação para efeitos do Imposto Especial sobre o Consumo, permitindo uma maior celeridade.

O Secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina, informou que está desde hoje operacional a totalidade dos seguros de crédito comercial de apoio à exportação para dentro e fora da OCDE (3 mil milhões de euros), garantindo às empresas que o seu dinheiro está seguro no caso de o comprador não pagar, e também que a nova linha mista crédito-seguro (275 milhões de euros) destinada garantir recebimento antecipado, evitando problemas de tesouraria às empresas com aos ciclos longos de produção e facturação, estará operacional dentro de 15 dias.

Fonte: Governo da República Portuguesa

Governo cria novo incentivo à formação durante os períodos de "layoff"

:: Governo cria novo incentivo à formação durante os períodos de "layoff" ::

Ministério do Trabalho recua nas exigências que tinha anunciado e garante que vai "agilizar" o layoff, mesmo quando não haja acordo com o trabalhador.

O governo vai garantir, através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), um novo incentivo às empresas que recorram ao programa de formação, sempre que estejam em situação de redução dos tempos de trabalho ou suspensão dos contratos (layoff).

Assim, o IEFP passará a garantir o valor de 30% do indexante de apoios sociais (ou seja, 125,8 euros), que será repartido entre a empresa e o trabalhador em causa.

Este incentivo acresce à comparticipação salarial que já prevê o Código do Trabalho. O novo regime deverá ser, em todo o caso, menos generoso do que o que vigorou com o Programa Qualificação-Emprego, ao longo do ano 2009.

Perante as críticas dos patrões, o Governo flexibilizou, além disso, as novas restrições no acesso ao layoff, que tinha anunciado em Janeiro.

Fonte: Negócios

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Empresas com trabalhadores no estrangeiro terão benefícios fiscais

:: Empresas com trabalhadores no estrangeiro terão benefícios fiscais ::

O diploma que atribui benefícios fiscais às empresas exportadoras com trabalhadores no estrangeiro foi hoje aprovado em Conselho de Ministros.

A proposta de lei, aprovada hoje pelo Executivo de José Sócrates, terá de ser submetida a votação na Assembleia da República.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, a medida "consiste na majoração em IRC de 120% dos custos dessas empresas com recursos humanos deslocados no estrangeiro", podendo "as empresas portuguesas aceder, nos anos de 2011 a 2013, a esta majoração para efeitos de determinação do lucro tributável".

"Trata-se de uma medida de grande importância que vem permitir esta majoração para efeitos de custos, específica para empresas exportadoras", afirmou o secretário de Estado Adjunto da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina no 'briefing' semanal do conselho de ministros. Segundo explicou, "a medida prevê menos impostos cobrados de forma directa".

"Os encargos em causa referem-se a despesas, por período não inferior a três meses, escrituradas a título de remunerações, ordenados ou salários, fixando-se o montante máximo da majoração anual, por trabalhador, num valor equivalente a 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida", explicou Fernando Medina, remetendo para o documento.

O Governo pretende "dar sequência a uma das linhas de intervenção da Iniciativa para a Competitividade e o Emprego e reduzir os custos administrativos das empresas exportadoras, com o objectivo de estimular a competitividade da economia e apoiar as exportações, bem como a internacionalização das empresas".

Esta iniciativa, adoptada pelo Governo, surge na mesma altura em que o Conselho de Ministros avança também com diversas medidas de simplificação dos processos administrativos e financeiros das empresas exportadoras, no âmbito do programa Simplex Exportações, esclareceu.

A saber: a emissão electrónica do certificado comprovativo de exportações, de modo a acelerar o pedido de isenção de IVA relativo à venda de bens efetuada pelos fornecedores aos exportadores nacionais, a simplificação da declaração de exportação, para efeitos de isenção de IVA, com vista à maior celeridade e, por último, a simplificação do procedimento de emissão da declaração de exportação, para efeitos do imposto sobre o consumo.

Na terça-feira, o presidente da EFACEC sugeriu que o Governo criasse uma forma de as empresas poderem considerar para efeitos de IRC os custos que têm com empregados expatriados.
"[Além das medidas de apoio anunciadas pelo primeiro-ministro] outros aspetos que poderiam ser considerados têm a ver com a consideração de custos da empresa para efeitos de IRC", disse à Lusa Luís Filipe Pereira, que falava à margem de um painel sobre energias renováveis e mobilidade elétrica no Congresso das Exportações, em Santa Maria da Feira.

O "crescimento das exportações" é o tema escolhido para o debate quinzenal agendado para esta tarde no Parlamento, que conta com a presença do primeiro-ministro José Sócrates.

Fonte: Económico

Investigação e Inovação - Financiamento UE: Comissão lança consulta sobre mudanças radicais para impulsionar crescimento e criação de emprego

:: Investigação e Inovação - Financiamento UE ::

.:: Comissão lança consulta sobre mudanças radicais para impulsionar crescimento e criação de emprego ::.

A Comissão Europeia lança hoje uma consulta sobre importantes melhorias introduzidas no financiamento UE da investigação e inovação. O objectivo é facilitar a participação, aumentar o impacto económico e científico e melhorar a rentabilidade. O objectivo é que o «Quadro Estratégico Comum» agora proposto, apresentado em Livro Verde, abranja o Sétimo Programa‑Quadro de Investigação (7.º PQ), o Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI) e o Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (IET). Criar-se-á assim um conjunto coerente de instrumentos de financiamento ao longo de toda a «cadeia de inovação», desde a investigação fundamental até à introdução dos produtos e serviços inovadores no mercado, apoiando‑se simultaneamente a inovação não tecnológica, por exemplo em design e marketing. O Livro Verde da Comissão fornece ainda a base para uma maior simplificação de processos e de regras. As alterações destinam-se a maximizar o financiamento UE da investigação e inovação no âmbito da iniciativa «União da Inovação» e da «Estratégia Europa 2020». As partes interessadas devem reagir até 20 de Maio de 2011.

A Comissária responsável pela Investigação, Inovação e Ciência, Máire Geoghegan-Quinn, declarou: «Queremos maximizar o valor de cada euro que a UE investe na investigação e inovação. Queremos tornar claro a que ponto o financiamento UE possui potencial para gerar crescimento e emprego e melhorar a qualidade de vida na Europa face a desafios de monta como as alterações climáticas, a eficiência energética e a segurança alimentar. Ao tornar os programas mais coerentes e mais simples, facilitamos a vida a investigadores e inovadores (especialmente às PME), atraímos mais candidaturas e obtemos resultados ainda melhores. Espero que o debate seja abrangente e inovador, combinando a Internet e os meios de comunicação social.»

A Comissária Máire Geoghegan-Quinn lança o Livro Verde em cooperação com os seis outros comissários com responsabilidades no campo da investigação e da inovação: os vice-presidentes Siim Kallas, Neelie Kroes e Antonio Tajani, e os comissários Androulla Vassiliou, Janez Potočnik e Günther Oettinger.


.:: Acesso facilitado ao financiamento UE no âmbito da investigação e inovação ::.

No Livro Verde, a Comissão propõe um «Quadro Estratégico Comum» que combina três vertentes fundamentais.

Em primeiro lugar, uma incidência clara em três objectivos que se reforçam mutuamente: dotar a UE de uma base científica de vanguarda; impulsionar a competitividade em toda a linha; enfrentar grandes desafios como as alterações climáticas, a eficiência de recursos, a segurança energética e alimentar, a saúde e o envelhecimento da população.

Em segundo lugar, tornar o financiamento da UE mais atraente e de acesso mais fácil para os participantes, através, por exemplo, de um ponto de entrada único com meios de TI comuns ou de um balcão único que forneça assessoria e apoio aos participantes ao longo do processo de financiamento. Acresce ainda que o Quadro Estratégico Comum vai permitir um conjunto de instrumentos de financiamento mais simplificados, abrangendo toda a cadeia de inovação, incluindo investigação fundamental, investigação aplicada, colaboração entre o meio académico e a indústria e inovação ao nível das empresas. Incentivar‑se‑á a flexibilidade como forma de fomentar a diversidade e o envolvimento das empresas. Será igualmente possível apresentar candidaturas para diferentes projectos, sem que seja necessário fornecer várias vezes a mesma informação.

Em terceiro lugar, os procedimentos contabilísticos de utilização dos fundos serão mais simples e coerentes. Isto pode implicar, por exemplo, o recurso mais frequente ao pagamento de montantes fixos.

Uma maior simplicidade facilita e torna mais eficaz o controlo financeiro do dinheiro dos contribuintes da UE.

O Livro Verde preconiza ainda: novas modalidades para juntar o financiamento de investigação dos diferentes Estados-Membros; melhor ligação com os fundos de coesão; utilização do financiamento para incentivar concursos públicos; maior recurso a prémios; consolidação do papel do Conselho Europeu de Investigação e de instrumentos financeiros como o Mecanismo de Financiamento com Partilha de Riscos (RSFF), a garantia de empréstimo e os investimentos em capitais de risco; elaboração de um conjunto de indicadores de desempenho que meçam o êxito do financiamento da investigação e inovação na UE.

Nas próximas semanas, a Comissão vai lançar um concurso para determinar a designação mais inspiradora para o novo quadro comum.

As propostas da Comissão terão em conta as avaliações intercalares do Sétimo Programa-Quadro (ver IP/10/1525) e o Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação. Publica-se igualmente hoje a resposta da Comissão à avaliação do 7.º PQ.


.:: Passos seguintes ::.

A consulta está aberta a comentários a partir de hoje. A data-limite para apresentação de participações é 20 de Maio. Em 10 de Junho, a Comissão vai organizar uma grande conferência de encerramento, na sequência da consulta pública. A designação do novo quadro estratégico será anunciada nessa ocasião.

Seguidamente, a Comissão apresentará, antes do final de 2011, uma proposta legislativa para despesas de investigação e inovação ao abrigo do futuro orçamento da UE pós-2013.


.:: Contexto ::.

O Programa-Quadro de Investigação (7.º PQ) vigente dispõe de um orçamento de 53 mil milhões de euros (2007-2013). Até ao momento, foram financiados mais de 9000 projectos. Segundo um estudo realizado, só os projectos seleccionados em 2011 criarão até 165 000 postos de trabalho (ver IP/10/966).

O Programa-Quadro para a Competitividade e a Inovação dispõe de um orçamento de 3,6 mil milhões de euros (2007-2013) e, só em garantias de empréstimo e em projectos‑piloto inovadores de TIC, deu apoio a mais de 100.000 PME.

O Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (IET) é um organismo autónomo da UE, de incentivo à inovação de vanguarda, através do conceito precursor de Comunidades de Conhecimento e Inovação. O IET recebeu 309 milhões de euros do orçamento da UE para o período 2007-2013.

Fonte: Comissão Europeia

.:: Links ::.

:: Livro Verde: Towards a Common Strategic Framework for EU Research and Innovation funding ::

Fisco sobe receitas com IRC e IRS

:: Fisco sobe receitas com IRC e IRS ::

A execução fiscal em Janeiro permitiu um crescimento de 15% em termos homólogos, avançou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques.

O governante, em declarações à rádio Antena 1, confirma que parte da boa performance nas receitas se deve a factores pontuais, mas acredita num bom ano de 2011 em termos de execução, com uma previsão de aumento de receitas de 3,6%

O crescimento da receita aconteceu quer nos impostos directos, quer nos indirectos, concretamente sobre o consumo, caso do IVA.

Nos impostos directos, a receita em sede de IRS aumenta 8% em termos homólogos, mas tem como factor explicativo a aplicação de tabelas de retenção na fonte aprovadas o ano passado.

O imposto sobre as empresas, o IRC, cresce exponencialmente, 153% em termos homólogos, e a situação pode ser explicada por factores conjunturais, nomeadamente a decisão das assembleias gerais de accionistas de grandes empresas, que decidiram antecipar o pagamento de dividendos, evitando o novo enquadramento do OE de 2011 que os iria penalizar. O impacto desta decisão está a ver-se neste primeiro mês.

O fisco adianta que houve ainda uma receita extraordinária de 50 milhões de euros gerada pelo Regime de Regularização Tributária.

A nível de impostos indirectos, o IVA regista um crescimento de 6% em termos homólogos. No entanto, este valor reflecte o consumo de Novembro para as empresas de regime mensal de IVA, enquanto o forte incremento nas aquisições concretizadas em Dezembro e que visaram antecipar o impacto da subida do IVA, vai sentir-se em Fevereiro, para as empresas de regime mensal, quer trimestral.

Fonte: OJE



QREN: Governo cria bolsa de 300 milhões de euros para estimular autarquias

:: Governo cria bolsa de 300 milhões de euros para estimular autarquias ::

O Governo vai criar uma bolsa adicional de 300 milhões de euros para estimular as autarquias à execução das obras em 2011, disse à lusa o secretário de Estado Adjunto e da Inovação, Fernando Medina.

"Para estimular compromissos e estimular a execução, vamos criar uma bolsa de mérito à execução", afirmou Fernando Medina, acrescentando que a bolsa está disponível "já hoje".

Trata-se de uma "medida adicional" para "os municípios que tenham mais capacidade de execução", isto é, poderão beneficiar deste prémio de verbas adicionais "os municípios que façam mais rápido os seus projectos, podendo aceder ao bolo adicional de recursos".

Além deste incentivo, o Executivo vai co-financiar a 85% a despesa validada dos municípios que executarem obras e projectos durante o ano de 2011, um montante global de 500 milhões de euros de investimento ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

A medida, hoje formalizada pelo Executivo, consta de um memorando assinado esta manhã com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) com vista "a acelerar significativamente a execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e incentivar o investimento".

O "envelope global" de fundos comunitários destinados a Portugal para 2007-2013 é de 21 mil milhões de euros, que chegam ao país por três linhas de apoio: FEDER (fundamentalmente dirigido às infra-estruturas), Fundo Social Europeu (destinado à qualificação de recursos humanos e apoio ao emprego) e Fundo de Coesão (destinado aos projectos de maior dimensão e cujas regras de distribuição são nacionais, nas áreas dos transportes e ambiente).

Até ao momento, Portugal já recebeu quase cinco mil milhões de euros, com uma taxa de execução de 23,1% até Dezembro de 2011.

Fonte: OJE


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Portugal reforça posição no ranking da fibra óptica

:: Portugal reforça posição no ranking da fibra óptica ::

Portugal continua na "linha da frente" no ranking europeu da fibra óptica. A última actualização dos dados relativos ao ranking do FTTH Council Europe revela que Letónia, Portugal e Turquia são os principais motores de desenvolvimento e os grandes impulsionadores do sector na Europa.

A análise relativa a 2010 mostra que Portugal reforçou a sua posição no ranking (11º), em resultado do trabalho desenvolvido por três operadores, que aumentaram significativamente a angariação de subscritores/assinantes de FTTH, nomeadamente o incumbente Portugal Telecom, cuja rede passa agora um milhão de casas, o operador alternativo Sonaecom e a Zon Multimédia.

Fonte: FTTH Council Europe

A nível geral, a tecnologia registou um aumento de 18 por cento do número de subscritores ligados, 3,9 milhões no final de 2010.

Os primeiros cinco lugares do Ranking Europeu de FTTH continuam a ser ocupados pelos mesmos países, com a Lituânia no topo, logo seguida pela Suécia, pela Noruega, pela Eslovénia e pela Eslováquia.

Durante o segundo semestre de 2010 a Turquia entrou pela primeira vez no Ranking europeu da fiber-to-the-home, tendo-se revelado como um dos mercados mais dinâmicos. "A fibre-to-the-home está a transformar-se num fenómeno verdadeiramente internacional," nota Chris Holden, presidente do FTTH Council Europe, que aconselha as grandes economias a "acelerar urgentemente o ritmo" sob risco de ficarem para trás e perderem as suas posições cimeiras para os mercados emergentes.

Fonte: Sapo

.:: Links ::.

:: FTTH: FTTH Council Europe - Versão Portuguesa ::

Competitividade das empresas portuguesas piorou em 2010

:: Competitividade das empresas portuguesas piorou em 2010 ::

A internacionalização e o financiamento são dois dos factores mais importantes para o futuro das empresas portuguesas, de acordo com o estudo "Gestão Empresarial em Portugal 2010", feito em conjunto pela consultora Accenture e pela AESE - Escola de Direcção e Negócios.

Com base em entrevistas realizadas a 341 executivos de topo, o estudo analisa a competitividade face ao actual contexto económico e procura antecipar as tendências para os próximos anos.

Entre as principais conclusões, de sublinhar que 60% dos executivos inquiridos consideram a excelência operacional como o principal factor para o sucesso nas suas empresas a 10 anos e 49% dos mesmos consideram que a competitividade das empresas portuguesas no mercado interno piorou, com a ressalva de o pessimismo ser menor no que respeita ao mercado externo.

Interessante é o facto de 42% dos inquiridos encararem a crise como uma dificuldade, sendo que a mesma percentagem de respondentes a vê como uma oportunidade. No que respeita às tendências, os gestores acreditam que o sector terciário continuará a ser prevalecente em termos de crescimento, em forte detrimento do sector primário. O sector do Turismo e da Restauração é, para 66% dos inquiridos, aquele que maior potencial apresenta, seguido das áreas de Tecnologia de Informação (43%) e da Energia (37%). Agricultura, Pescas e Indústria Mineira são os sectores que acusam uma maior regressão. A modernização e a rapidez da execução da justiça é, para 2/3 dos executivos, o factor prioritário na agenda governamental. Ou deveria.

Fonte: OJE

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

INOVAÇÃO: PRIORIDADES PARA A EUROPA

:: INOVAÇÃO ::

.:: PRIORIDADES PARA A EUROPA ::.


.:: A Europa arrisca-se a perder terreno ::.
  • Percentagem do PIB consagrada à I&D :
    • UE: 2%
    • EUA: 2,8%
    • Japão: 3,4%
  • A nossa meta = 3% em 2020
  • Com as actuais metas nacionais apenas 2,7-2,8%
  • Em termos de despesa líquida, a China ultrapassará a UE em 2014

.:: A UE está progressivamente a perder terreno no domínio da I&D ::.

Evolução da despesa mundial em I&D em termos reais (em mil milhões de EUR a preços de 2000)

Fonte: Apresentação de J.M. Barroso ao Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011


.:: Desempenho dos Estados-Membros da UE em matéria de investigação e inovação ::.

Fonte: Apresentação de J.M. Barroso ao Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011


.:: Quais são os problemas da Europa? ::.
  • Escassez de financiamento
  • Elevado custo das patentes
  • Falta de harmonização legal e fiscal
  • Regulamentação e procedimentos ultrapassados
  • Processo lento de adopção de normas
  • Deficiências nos sistemas públicos de educação e de inovação
  • Não utilização estratégica da contratação pública
  • Dispersão de esforços


.:: O que poderemos fazer? ::.
  • Consolição orçamental «inteligente»
  • Melhoria do enquadramento
  • Orientação e acompanhamento a nível da UE
  • Um orçamento da UE voltado para o futuro

Fonte: Apresentação de J.M. Barroso ao Conselho Europeu de 4 de Fevereiro de 2011

Exportação: AICEP vai avançar com portal único e livro branco

:: Exportação ::

.:: AICEP vai avançar com portal único e livro branco ::.

As empresas portuguesas não se têm portado mal no que às exportações diz respeito e têm sabido enfrentar os desafios, mas poderão fazer muito melhor. O congresso das Exportações, que está a decorrer em Santa Maria da Feira, ainda vai a meio, mas são já muitas as sugestões e desafios que foram apresentados, nos vários painéis sectoriais e transversais, que decorreram em simultâneo. Melhorar o acesso ao financiamento e combater a burocracia estão no topo das prioridades.

Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o organismo que organizou este evento, anunciou a intenção de elaborar um Livro Branco onde estará o retrato de cada um dos sectores e as medidas que são importantes para cada um deles. E prometeu, também, um portal único onde as empresas possam ter acesso a tudo o que está a ser programado e executado em termos de promoção externa e apoios à internacionalização.

Na área das energias renováveis e da mobilidade eléctrica, Alexandre Fernandes, presidente da Adene, relatou que uma das medidas que foram propostas pelos participantes passa pela necessidade de aumentar o peso no PIB que tem a componente de investigação neste sector, e que se situa em um por cento. Na área Florestal, o presidente da Forestis, Carvalho Guerra, relembrou o peso da fileira nas exportações nacionais, para logo de seguida avançar que existe capacidade, no país, de duplicar a actual produção. O presidente da associação de produtores florestais relembrou, ainda, a necessidade de avançar com a certificação florestal de uma forma efectiva e pouco burocratizada.

Na fileira da construção também há muitos mecanismos que podem ser melhorados, nomeadamente no que toca aos incentivos e acesso ao financiamento diz respeito. O presidente da Confederação do Sector, Reis Campos, pediu entre outras medidas, uma redução da tributação dos rendimentos auferidos no exterior, apoios para a participação de concursos internacionais e uma diplomacia económica mais interventiva, e melhoria de aspectos de natureza burocrática e fiscal, como os vistos de trabalho.

A necessidade de aumentar o financiamento a empreendedores com vocação inovadora e exportadora foi sublinhada por Sérvulo Rodrigues, da Bes Ventures. O venture capital "não é panaceia para tudo, só deve investir nos melhores projectos, virados para a inovação e na exportação com valor acrescentado”, defendeu.

Antonio Saraiva, da CIP, sintetizou que o aumento das exportações para novos mercados terá de passar pelo reforço da carteira de bens e serviços, através da clusterização da economia e dos pólos de competitividade. É também necessário, enumerou Saraiva, o reforço contínuo das empresas no investimento, na dinamização de uma rede de inteligência competitiva e no investimento na valorização competitiva do território nacional reforçando portos e logística.

Fonte: Público


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

IES: Informação Empresarial Simplificada - Novos Modelos

:: IES: Informação Empresarial Simplificada ::

.:: Novos Modelos e Instruções ::.

***

Governo prorrogou o prazo para entrega da IES até 16 de Setembro.

***

A informação empresarial simplificada (IES) agrega num único acto o cumprimento por parte das empresas de quatro obrigações legais que se encontravam dispersas e nos termos das quais era necessário prestar informação materialmente idêntica a diferentes organismos da Administração Pública, por vias também distintas.

A informação a prestar deve constar de modelos oficiais, aprovados por portaria do ministro responsável pela área das finanças, os quais devem integrar todos os dados necessários ao cumprimento de cada uma das obrigações legais incluídas na IES.

Em face das alterações introduzidas no sistema contabilístico e na legislação fiscal mostra -se necessário proceder à actualização de alguns modelos de impressos que fazem parte integrante da IES.

A portaria Portaria n.º 64-A/2011 aprova os novos modelos de impressos relativos a anexos que fazem parte integrante do modelo da informação empresarial simplificada (IES), a
seguir indicados:
  1. Anexo A — IRC — informação empresarial simplificada (entidades residentes que exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola e entidades não residentes com estabelecimento estável);
  2. Anexo B — IRC — informação empresarial simplificada (empresas do sector financeiro — Decreto -Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro);
  3. Anexo C — IRC — informação empresarial simplificada (empresas do sector segurador — Decreto-Lei n.º 94 -B/98, de 17 de Abril);
  4. Anexo D — IRC — informação empresarial simplificada (entidades residentes que não exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola);
  5. Anexo F — IRC — benefícios fiscais;
  6. Anexo G — IRC — regimes especiais (sociedades e outras entidades sujeitas ao regime de transparência fiscal);
  7. Anexo I — IRS — informação empresarial simplificada (sujeitos passivos de IRS com contabilidade organizada);
  8. Anexo L — IVA — elementos contabilísticos e fiscais;
  9. Anexo M — IVA — operações realizadas em espaço diferente da sede;
  10. Anexo R — informação estatística — informação empresarial simplificada (entidades residentes que exercem, a título principal, actividade comercial, industrial ou agrícola, entidades não residentes com estabelecimento estável e EIRL).

.:: Links ::.

:: IES - Novos Modelos: Portaria n.º 64-A/2011 ::
:: Modelo 22 e Instruções: Declaração n.º 245/2010 - 30/12 - n.º 252 - Série II ::
:: SIFIDE ::
:: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::
:: SIFIDE - Histórico ::


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

QREN: Turismo - candidaturas a fundos comunitários

:: Turismo: candidaturas a fundos comunitários ::

.:: Turismo de Portugal recebeu 171 projetos turísticos ::.
.:: Candidaturas a fundos comunitários para empreendedores atinge "maior número de sempre" ::.

O Turismo de Portugal recebeu 171 projetos turísticos, a maioria relativos a hotelaria e alojamento, candidatos aos fundos comunitários para o empreendedorismo e inovação, cujo investimento ascende a 555,76 milhões de euros, foi hoje revelado.

Trata-se, segundo um comunicado hoje divulgado pelo Turismo de Portugal, "do maior número de sempre de candidaturas a financiamento comunitário para apoiar o empreendedorismo e a inovação nas empresas turísticas".

Os dois concursos do Sistema de Incentivos à Inovação - lançados no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e que terminaram a 24 de janeiro - acolheram 171 projetos turísticos, a maioria relativos a hotelaria ou alojamento.

No total, o investimento nestes projetos ascendeu a 555,76 milhões de euros.

A maior parte das candidaturas concentra-se em projetos de alojamento – 83 por cento do investimento global -, cabendo o restante a investimentos nas áreas da animação turística, revela o Turismo de Portugal.

Acrescenta ainda que, na sua maioria (72 por cento), "as candidaturas identificaram-se inteiramente com os princípios de desenvolvimento estratégico do sector, tendo-se candidatado ao abrigo do Pólo de Competitividade e Tecnologia 'Turismo 2015' (que harmoniza os critérios dos concursos do QREN com as prioridades de desenvolvimento do Plano Estratégico Nacional do Turismo - PENT)".

As empresas da região Norte (69 candidaturas) e do Centro (44) apresentaram o maior número de candidaturas, correspondendo a cerca de dois terços do total.

Já as empresas sedeadas no Alentejo apresentaram 33 candidaturas, as do Algarve 14 e as de Lisboa 11.
O Pólo do Douro lidera em candidaturas (16) e investimento (86,4 milhões de euros), seguindo-se os Pólos do Oeste (sete candidaturas), Leiria-Fátima (seis), Serra da Estrela (cinco), Alentejo Litoral (quatro) e Alqueva (três).

"A atribuição destes apoios decorre em estreito alinhamento com os objetivos previstos pelo PENT, que preveem o aumento do peso do turismo na economia nacional pelo crescimento de turistas e de receitas, aumento e qualificação da capacidade instalada e qualificação da mão-de-obra e da oferta turística e hoteleira".

Fonte: ionline



Financiamento é a maior preocupação dos gestores portugueses

:: Financiamento é a maior preocupação dos gestores portugueses ::

O financiamento é a principal preocupação dos gestores de topo em Portugal. De acordo com um estudo da Accenture/AESE, publicado esta terça-feira, 66% das 341 empresas inquiridas indicou este tema como o mais determinante para o futuro das mesmas.

O estudo, intitulado «A Gestão Empresarial em Portugal 2010» revela ainda que as dificuldades financeiras são actualmente prioritárias sobre as questões de produtividade, investigação e desenvolvimento (I&D), internacionalização e relações laborais.

Para Adrián Caldram, professor na AESE, «não é surpreendente e isto não é uma boa notícia, que o aspecto principal mais assinalado pelos empresários são as dificuldades de financiamento».

Dificuldades que não são novidade, já que a crise de dívida pública tem reflexos conhecidos nas condições de financiamento dos bancos, que também enfrentam dificuldades no acesso ao crédito no mercado interbancário. Essas dificuldades reflectem-se, por sua vez, nas condições de financiamento das empresas e das famílias.

Os empresários consideram ainda que a competitividade das empresas do país piorou em 2010 e «o principal factor negativo são as medidas políticas e económicas», refere o professor. Para o futuro, não se espera uma recuperação, que dependerá em larga escala das medidas que ainda forem tomadas.

Fonte: Agência Financeira

.:: Links ::.

:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ::

:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::

:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial II ::

QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 02 de Fevereiro de 2011



:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS ::

.:: Actualizado a 02 de Fevereiro de 2011 ::.
.:: Data da lista: 31 de Janeiro de 2011 ::.

Apresenta-se, para download, a lista dos projectos homologados pelas Autoridades de Gestão, no âmbito dos Sistemas de Incentivos do QREN.

Data da lista: 31 de Janeiro de 2011.

Fonte: QREN

.:: Links ::.

:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 02 de Fev de 2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::


QREN: Orientação Técnica n.º 16/2011



:: QREN: Orientação Técnica n.º 16/2011 ::

Harmoniza os conceitos utilizados no âmbito do novo modelo de normalização contabilística designado por Sistema de Normalização Contabilística (SNC), o qual sucede ao Plano Oficial de Contabilidade (POC),quanto à aferição dos indicadores adoptados nos Sistemas de Incentivos do QREN ao nível dos critérios de selecção e da avaliação de desempenho dos projectos.

Fonte: QREN

.:: Links ::.

:: QREN: Orientação Técnica n.º 16/2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::

QREN: I&DT - Projecto em Co-Promoção - n.º 03/SI/2011



:: QREN: I&DT - Projecto em Co-Promoção | AAC nº 03/SI/2011 ::

.:: Prazos para a Apresentação de Candidaturas ::.
.:: Entre o dia 01 de Fevereiro de 2011 e o dia 04 de Abril de 2011 ::.

As candidaturas devem respeitar a projectos de I&DT realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do SCT, e liderados por empresas, compreendendo actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos, processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes.

Nas condições actuais da economia portuguesa, a orientação do investimento em favor das actividades transaccionáveis e a consequente orientação das empresas portuguesas para os mercados externos, constitui prioridade evidente não podendo deixar de determinar o sentido da desejada focalização dos instrumentos do QREN de estímulo à competitividade empresarial.

Neste sentido, o presente concurso apresenta como prioridade o apoio a projectos de I&DT que reforcem a capacidade competitiva das empresas no acesso aos mercados externos.

Uma outra categoria de prioridades baseia-se na utilização do SI I&DT como instrumento de concretização das estratégias de desenvolvimento sustentadas em lógicas de eficiência colectiva. Desta forma, com vista à implementação das Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) reconhecidas como Pólos de Competitividade e Tecnologia e Outros Clusters (PCT/OC), o presente Aviso prevê uma dotação orçamental específica destinada a apoiar projectos inseridos nestas EEC.

Fonte: QREN

.:: Links ::.

:: I&DT - Projecto em Co-Promoção: AAC nº 03/SI/2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Inovação: Portugal ganha terreno no ranking da inovação

:: Portugal ganha terreno no ranking da inovação ::

.:: 15º lugar no ‘ranking’ da inovação ::.

Com um aumento muito acima da média europeia em termos de despesas em investigação e desenvolvimento (I&D), Portugal é dos países que mais cresceram no Ranking Europeu da Inovação.

A Comissão Europeia apresenta hoje o European Innovation Scoreboard referente a 2010, no qual Portugal consegue subir mais um degrau na cadeia que o compara com os outros países, aproximando-se da média europeia e atingindo agora a 15.ª posição no ranking dos países mais inovadores da Europa a 27. No entanto, continua a estar quase na cauda da Europa (está na 23.ª posição), se em causa estiver a avaliação dos efeitos económicos que são atribuídas às medidas que foram tomadas.

Este ranking é elaborado através da análise de 24 indicadores, agregados em oito grandes categorias: recursos humanos; sistemas de investigação abertos e atractivos; recursos financeiros e infra-estruturas; investimento das empresas; parcerias e empresas; patentes; empresas inovadoras e efeitos económicos. Face ao ranking de 2009, a progressão pode ser entendida como a de "apenas" um degrau (passou da 16.ª posição, em 2009, para a 15.ª, em 2010). Mas, analisada num ciclo de cinco anos, percebe-se que o esforço que tem vindo a ser feito permitiu a Portugal saltar sete posições (em 2006, estava classificado em 22.º lugar) e ficar agora a liderar o grupo dos "Inovadores Moderados", à frente de Espanha e de Itália, os outros dois países que, tal como Portugal, se associaram numa iniciativa como a Cotec.

Nos rankings que medem o crescimento de indicadores, Portugal é o país que mais cresceu em termos de despesas efectuadas em I&D em percentagem do PIB (estando agora já muito próximo da média europeia), é também o país em que mais jovens com idades entre os 20 e os 24 anos têm o ensino secundário completo e está em primeiro lugar no crescimento de empresas inovadoras que colaboram com outras empresas (em percentagem do total de PME). Está também em segundo lugar no ranking dos países que mais aumentaram a despesa pública em investigação e dos que mais patentes efectuaram em áreas que "constituem um desafio para as sociedades".

Se a análise for feita em termos desagregados por cada uma das oito áreas analisadas, revela-se a boa posição do país nas áreas de auto-avaliação (em que as empresas declaram os seus métodos e resultados) e uma posição mais frágil nas variáveis que medem desempenhos económicos.

A rubrica em que Portugal mostra um melhor resultado - e está mesmo em terceiro lugar face os países da Europa a 27 - é no item "Inovadores", isto é, dos países com empresas que declaram ter introduzido produtos ou processos inovadoras no mercado, conseguindo com eles uma maior eficiência na utilização de recursos ou na diminuição dos custos de produção. Nas restantes rubricas analisadas, está já próximo da média na dimensão de sistemas de investigação abertos e atractivos (onde está em 13.º lugar) e na existência de parcerias entre empresas (está em 15.º lugar), e tem um assinalável 12.º lugar em termos de recursos financeiros e infra-estruturas. Mas o investimento das empresas e os recursos humanos ainda estão longe da média, respectivamente, no 18.º lugar e na 21.ª posição.

Fonte: Governo da República Portuguesa


O pior lugar de todos acaba por ser mesmo nos efeitos económicos conseguidos, onde ocupa a 23.ª posição. Indicadores como o emprego em sectores que exigem elevada qualificação, o volume das exportações de bens de média e alta tecnologia ou a venda de bens resultantes de inovações apresentam desempenhos e evoluções abaixo da média europeia.

O pelotão da frente deste European Innovation Scoreboard continua entregue à Suécia, à Dinamarca, à Finlândia e à Alemanha.

Fonte: Público


.:: Links ::.


:: INNOVATION UNION SCOREBOARD 2010: The Innovation Union's performance scoreboard for Research and Innovation ::

:: Portugal: European Innovation Scoreboard (EIS)2008-2009 ::

:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial ::

:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::

:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial II ::

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