quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QREN: Construção pede readaptação das verbas

:: Construção pede readaptação das verbas do QREN ::

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) reivindicou a antecipação e a readaptação das verbas do QREN, afirmando ser uma das únicas vias para dinamizar o sector, porque o «Estado não tem dinheiro».

A CPCI foi recebida esta quarta-feira pelo Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, para discutir a situação actual do sector da construção e, na reunião, reivindicou ao governante o reajustamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), defendendo a antecipação e readaptação dos fundos.

O presidente da CPCI, Reis Campos, disse à Lusa que estão em causa «14,8 mil milhões de euros de fundos que não foram utilizados», uma verba que é «quase uma das únicas vias de investimento», uma vez que «não há um cêntimo para fazer adjudicações», disse Reis Campos.

A CPCI reivindicou também a criação de apoios à internacionalização e a «rápida concretização» das medidas destinadas a relançar o mercado do arrendamento e da reabilitação urbana, que chegaram a ser anunciadas pelo anterior Governo.

Segundo Reis Campos, este ano, o sector da construção perdeu 24 mil trabalhadores e 582 já entraram em insolvência.

Também esta quarta-feira, a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) alertou para o persistente atraso nos pagamentos e as crescentes dificuldades de acesso ao crédito bancário estão a sufocar as empresas do sector.

De acordo com a análise de conjuntura da FEPICOP, que cita dados do Banco de Portugal, «o montante de crédito concedido pelas instituições financeiras às empresas de construção decresceu 3,4% entre os primeiros cinco meses de 2010 e o mesmo período de 2011».

Por outro lado, «a parcela do crédito à construção que é classificada como sendo de cobrança duvidosa é crescente», tendo subido de 6,9% nos primeiros cinco meses de 2010 para 8,9% no mesmo período deste ano.

Fonte: Agência Financeira

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

QREN apoiou mais de dez mil empresas até Junho

:: QREN apoiou mais de dez mil empresas até Junho ::

Os incentivos do QREN - Quadro Referência Estratégica Nacional já apoiaram mais de dez mil empresas até ao final de Junho. No âmbito das várias agendas temáticas do QREN foram aprovadas 38 993 operações que correspondem a um investimento total de 28 333 milhões de euros, com 20 306 milhões de euros de despesa pública, dos quais 15 467 milhões de euros são comparticipação de fundos comunitários.

Na temática Factores de Competitividade que tem um peso de 31% no total das operações aprovadas até ao final do primeiro semestre, a maior parte do investimento dirigiu-se para a área da Inovação e Renovação do Modelo Empresarial. Através dos sistemas de incentivos foram apoiadas 4 555 empresas e mobilizado um volume de investimento total de 7,8 mil milhões de euros. Neste grupo, 645 foram apoiadas no início da sua actividade e uma parte significativa (272) são empresas das áreas de conhecimento intensivo e média e alta tecnologia.Ainda nesta temática, através dos mecanismos de engenharia financeira foram apoiadas 6 328 empresas. neste grupo 4451 empresas situam-se no Continente e 1 877 nas regiões autónomas.

Na temática Potencial Humano, o QREN apoiou a formação de mais de 1,5 milhões de pessoas e na área das infra-estruturas da Rede Escolar financiou intervenções em 767 estabelecimentos de ensino. Na Valorização do Território o destaque foi para o apoio à construção ou reabilitação de 2 817 quilómetros de estradas, 301 projectos de prevenção de riscos e 905 equipamentos sociais nas áreas da saúde, cultura, desporto e apoio social.

Fonte: Dinheiro Vivo

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Proder: Governo já assegurou apoios de 100 milhões de euros

:: Proder: Governo já assegurou apoios de 100 milhões de euros ::

Os pagamentos do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) em dívida vão ser efectuados em breve, uma vez que o Governo desbloqueou a contribuição nacional de 25 milhões de euros necessária para receber 75 milhões de euros de apoio comunitário.

Fonte do ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, disse à Lusa que o Governo conseguiu a libertação das verbas nacionais para pagamentos do PRODER, um passo indispensável para serem desbloqueados os apoios financeiros comunitários para o sector, num montante global de 100 milhões de euros.

Com este valor, segundo a mesma fonte, "ficam assegurados, de imediato, os pagamentos em dívida aos beneficiários de todos os projectos do PRODER, incluindo modernização das explorações, todas as instalações de jovens agricultores, regadio do Alqueva e Eixo 3.

Este pagamento vai ao encontro do esforço de investimento do sector, adiantou a mesma fonte, realçando que “grande parte dos pagamentos tem um retorno fiscal para o Orçamento do Estado, através da cobrança de IVA no investimento, bem como aumento de receitas de IRC, TSU e IRS”.

No final de Julho, numa audição na Comissão de Agricultura e Mar da Assembleia da República, a ministra da Agricultura assegurou que o Governo estava a fazer tudo para alocar mais 50 milhões de euros para garantir o aumento da comparticipação nacional no PRODER, para que não haja atrasos nos pagamentos aos agricultores e penalização por parte de Bruxelas por devolução de fundos.

“Estamos a trabalhar, em conjunto com o Ministério das Finanças para que isso seja uma realidade a muito breve trecho, mas só nessa altura o direi”, disse então Assunção Cristas, adiantando que estar a trabalhar para que “não haja mais atrasos” e que até ao final do ano não ocorram mais situações de falta de dinheiro no PRODER.

Fonte: Lusa

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Braga de Macedo deve ficar à frente da AICEP e do IAPMEI

:: Braga de Macedo deve ficar à frente da AICEP e do IAPMEI ::

Jorge Braga de Macedo deve ser o escolhido pelo Governo para liderar o organismo que vai resultar da fusão da AICEP com o IAPMEI.

Jorge Braga de Macedo, ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, deverá ser o escolhido pelo Governo para liderar o organismo que resultar da fusão da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), avança o Sol.

Contactada pelo Económico, fonte do gabinete do primeiro-ministro considera ser "prematuro" falar em nomes sem que o estudo sobre a diplomacia económica encomendado pelo Governo a Braga de Macedo esteja concluído, revelando "não ter qualquer indicação" sobre este assunto.

Em Junho, Passos Coelho nomeou de Braga de Macedo para coordenar um grupo de trabalho encarregado de repensar a diplomacia económica, que teria de elaborar um relatório sobre o assunto num prazo de 45 dias. Da equipa, formada por mais seis elementos, contam-se ainda os nomes dos ex-ministros Campos e Cunha e António Monteiro.

O Governo está a reestruturar os serviços e organismos públicos envolvidos na promoção e captação de investimento estrangeiro, na internacionalização da economia portuguesa e na cooperação para o desenvolvimento.

Fonte: Económico

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Oito empresas portuguesas estão entre as que mais investem em I&D

:: Oito empresas portuguesas estão entre as que mais investem em I&D ::

A Comissão Europeia (CE) divulgou a lista das mil empresas europeias que mais investem em investigação e desenvolvimento (I&D). Segundo o estudo, entre as sociedades estão oito portuguesas: PT, Bial, CGD, EDP, Crédito Agrícola Financial, Novabase, Martifer e Brisa.

A empresa liderada por Zeinal Bava investiu, em 2009, 213 milhões de euros em I&D, o que faz com que esteja à cabeça do “ranking” das empresas portuguesas. Globalmente, está em 89º lugar entre as mil maiores europeias.

A farmacêutica Bial está no lugar nº 257 da tabela , com um total de 59,7 milhões de euros de investimento em 2009. A Caixa Geral de Depósitos gastou 58 milhões de euros em 2009, o que a coloca no lugar nº 262, enquanto a EDP se encontra em 377º lugar, com um investimento de 37 milhões de euros em I&D.

Já o Crédito Agrícola Financial encontra-se no lugar nº 658, com um investimento de 11,4 milhões de euros, seguida da Novabase que despendeu 9,1 milhões em I&D o que a coloca em 734º lugar do “ranking”.

A Martifer, por sua vez, investiu 8,1 milhões de euros (lugar nº 770) e a Brisa 6 milhões, segundo o estudo da CE. A concessionária do grupo Mello está no lugar nº 872.

Quase todas as empresas portuguesas listadas aumentaram os valores de investimento. A sociedade que mais subiu foi o Crédito Agrícola, com uma subida de mais de 1.700% face a 2008. A Novabase e Martifer reviram em baixa os seus valores em 18% e 20,9% respectivamente.

Em comunicado, a Comissão Europeia disse que “as principais empresas sediadas na União Europeia e que investem em I&D prevêem um aumento anual de 5% do seu investimento em investigação e desenvolvimento entre 2011 e 2013.

É mais do dobro do previsto nas expectativas do ano passado e representa uma recuperação significativa após os cortes de 2,6% praticados por essas empresas em 2009”. O comunicado diz que 27% das vendas anuais das empresas é proveniente de produtos inovadores.

Fonte: Jornal Negócios

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Aumento anual de 5% dos esforços de inovação por parte das grandes empresas europeias que investem em I&D

:: Aumento anual de 5% dos esforços de inovação por parte das grandes empresas europeias que investem em I&D ::

As principais empresas sediadas na UE e que investem em I&D prevêem um aumento anual de 5% do seu investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) entre 2011 e 2013. É mais do dobro do previsto nas expectativas do ano passado e representa uma recuperação significativa após os cortes de 2,6% no investimento em I&D praticados por essas empresas em 2009. As empresas inquiridas revelaram também que, em média, 27% das suas vendas anuais são provenientes de produtos inovadores introduzidos nos três últimos anos, o que demonstra mais uma vez que a inovação é a chave do êxito comercial e da criação de postos de trabalho.

Estes números foram hoje publicados pela Comissão Europeia na sua sexta sondagem da UE sobre as tendências de investimento em I&D das empresas (Survey on R&D Investment Business Trends), que incide nas expectativas de investimento em I&D das 1000 empresas europeias que mais investem neste domínio. Responderam 205 empresas, o que representa uma amostra substancial.

Máire Geoghegan-Quinn, Comissária para a Investigação, a Inovação e a Ciência, afirmou: «A sondagem fornece informações positivas em matéria económica e é motivo para um optimismo prudente, dado que empresas de I&D são um motor essencial de crescimento sustentável e de criação de emprego. Mas para atingir os objectivos da estratégia Europa 2020, incluindo o aumento do investimento em I&D na UE para 3% do PIB, será necessário que estes investimentos previstos para 2011-2013 se concretizem na prática. Serão igualmente necessários novos aumentos na taxa de crescimento do investimento privado em I&D nos anos subsequentes, tanto pelas grandes empresas abrangidas por esta sondagem, como pelas PME. E teremos necessidade de criar uma União da Inovação na Europa, de modo a que seja mais atraente investir em I&D que noutros sectores».

As empresas inquiridas esperam que o seu investimento em I&D no interior da UE aumente 3% por ano durante os próximos três anos. Embora esta taxa seja inferior ao crescimento previsto para o seu investimento em I&D outras regiões do mundo, as empresas continuam a prever que 75% dos seus investimentos serão localizados na UE. Segundo estas empresas, é na China (25%), no Japão (17%), noutros países europeus (8%), na Índia (8%) e nos EUA e Canadá (5%) que se esperam os maiores aumentos da percentagem de investimento em I&D.

Esta tendência - a mesma que em três das quatro sondagens anteriores - mostra que as empresas sediadas na UE pretendem beneficiar do crescimento das economias emergentes, mantendo contudo globalmente uma forte incidência na UE. Este facto é confirmado pelos números fornecidos pelas empresas sobre os montantes nominais dos investimentos em I&D, que deverão aumentar 2,2 mil milhões de EUR ao longo dos próximos três anos na UE e 2,7 mil milhões de EUR fora da UE.

Os principais factores indicados como tendo um efeito positivo na inovação foram a disponibilidade de pessoal qualificado e os apoios do sector público, como as subvenções e os incentivos fiscais. A colaboração com outras entidades, como as instituições de ensino superior, foi também considerada importante.

Os factores considerados como negativos para todos os sectores foram os custos de execução dos direitos de propriedade intelectual (DPI) e o tempo necessário para a obtenção da protecção dos DPI. Este facto sublinha a importância de se promover um regime de direitos de propriedade intelectual que seja favorável à inovação – a patente única da UE, actualmente em fase de proposta, será um importante passo em frente neste contexto.

Em Outubro de 2011, a Comissão Europeia publicará o seu próximo Painel Europeu sobre o Investimento na I&D Industrial, que classifica as 1000 maiores empresa da UE e as 1000 maiores empresas de fora da UE com base nos investimentos reais em 2010.

Fonte: Comissão Europeia

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Relatório de Execução de 2010 do COMPETE

:: Relatório de Execução de 2010 do COMPETE ::


O Relatório de Execução de 2010 apresenta o grau de execução física e financeira do Programa, os principais desafios e obstáculos enfrentados, com destaque para as medidas de aceleração da execução dos projectos, bem como o grau de cumprimento dos objectivos e metas estabelecidas.

O Relatório de Execução de 2010 do COMPETE foi aprovado pela Comissão Ministerial de Coordenação a 7 de Junho de 2011, pela Comissão de Acompanhamento a 17 de Junho de 2011 e aceite pela Comissão Europeia a 11 de Julho de 2011.

No final do ano de 2010 verifica-se uma elevada realização (superior a 80%) das metas dos Indicadores Físicos de Realização e Acompanhamento fixadas por Eixo Prioritário.

De um total de 9.789 candidaturas recepcionadas, envolvendo um investimento total proposto de 14,9 mil milhões de euros, encontravam-se analisadas 93%, envolvendo 92% do investimento associado.

No âmbito dos projectos analisados em concursos COMPETE, 40% foram seleccionados para financiamento, representando 68% do investimento proposto.

Tendo por base a programação financeira (2007-2013), verifica-se no final do ano um nível de compromisso na ordem dos 80%, destacando-se o overbooking (115,6%) registado no Eixo II, demonstrativo da importância do apoio directo às empresas (representando ¾ do investimento elegível total apoiado pelo COMPETE).

Em termos regionais, constata-se que é na Região Centro que se verifica um maior investimento elegível apoiado (48% do total), embora, a nível do incentivo aprovado, haja uma equivalência entre as Regiões Norte e Centro (37% e 39%, respectivamente).

Tal como se tem vindo a assinalar nos Relatórios anteriores, regista-se uma elevada taxa de contratação, representando, no final do ano, 84% dos projectos aprovados e 92% do investimento elegível.

Dos compromissos, verifica-se um nível de pagamentos na ordem dos 33%, reflectindo o forte incremento registado em 2010 (em que quase duplicou o valor de pagamentos efectuados no ano anterior).

Tendo sido realizada uma execução de 692 milhões de euros de fundo comunitário, verifica-se que se encontra largamente ultrapassada a meta comunitária n+3, a aferir em 2011.

Ao nível da execução, verifica-se uma forte concentração a projectos inseridos em Temas Prioritários considerados como Earmarking, absorvendo perto de 99% da execução.

Ao nível da Agenda da Competitividade, envolvendo o COMPETE e os PO Regionais do Continente, tem sido cumprido o limite de 60% de apoios directos a PME.

Consulte Aqui:

Fonte: COMPETE

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A agenda do ministro da Economia

:: A agenda do ministro da Economia - Álvaro Santos Pereira ::

Conheça as principais prioridades do Ministério da Economia

Eliminar défice de exploração nos transportes
Até final de Setembro, deverá estar definida a reestruturação do sector dos transportes e Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado dos Transportes, afirma que o objectivo é "que o défice de exploração seja eliminado", propondo-se actuar também do lado da despesa (ver texto principal). Para o responsável, qualquer novo investimento no sector será analisado pela Assembleia da República com os estudos a serem remetidos ao Parlamento.

TGV e Novo aeroporto reavaliados
Se houve alturas em que a alta velocidade ou o novo aeroporto de Lisboa podem ter feito "sentido, num momento de altas dificuldades para o País", tanto um como o outro podem "ter consequências altamente gravosas para a economia nacional", comenta Álvaro Santos Pereira. O ministro diz que o executivo está "a reavaliar estes projectos" e que as conclusões serão apresentadas "o mais depressa possível".

PPP com auditor internacional
Dentro de um mês, o Executivo terá de ter concluído a avaliação de, pelo menos, 20 parcerias público-privadas (PPP). A meta consta no memorando assinado com a ‘troika'. Álvaro Santos Pereira, que acusa os anteriores Governos de usar as PPP como "uma estratégia dissimulada de esconder défices", diz que dentro de uma semana será anunciado o "auditor internacional que irá lidar com a questão das PPP".

Portugal deve exportar 50% do PIB
O Ministro da Economia defendeu ontem que Portugal deverá estar a exportar cerca de 50% do PIB no prazo de cinco anos, "chegando aos 70% ou 80% daqui a 20 anos". Álvaro Santos Pereira define ainda que "uma das grandes apostas [do seu] ministério é trabalhar para diminuir as importações". Sem especificar quais as políticas que pretende seguir para atingir um e outro objectivo, o ministro diz que "a política de infra-estruturas [deve ser] mais realística e voltada para as políticas de exportações".

Centro operacional da TAP fica em Lisboa
"Concordamos que o ‘hub' [centro operacional] da TAP tem de ficar em Lisboa e tudo faremos para que isso seja alcançado", avança o Ministro da Economia. A questão, colocada por vários deputados, surge depois de o presidente da International Airlines Group (IAG) - que integra a Iberia e a British Airways e tem um dos seus principais ‘hubs' em Madrid - ter reconhecido o interesse na TAP. Quanto às regras das restantes privatizações, Álvaro Santos Pereira adianta que "serão divulgadas em breve".

"Reformas ao sol" para impulsionar Turismo
O Governo vai lançar o programa "Reforma ao Sol" dirigido aos reformados europeus, anunciou ontem o ministro da Economia e Obras Públicas. "Teremos um programa de atracção de reformados abastados do Norte da Europa para vir apanhar sol". Conforme explicou, "a ideia é que tragam as suas poupanças", contribuindo para a recuperação da economia portuguesa.

Fonte: Económico

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QREN: Atinge 31% de taxa de execução

:: QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional ::

.:: Atinge 31% de taxa de execução ::.

No final de Junho de 2011, a taxa de execução do QREN atingiu 31,2% da dotação total dos fundos prevista executar até 2015 (+4,4 p.p. face ao registado no final de Março de 2011).

O montante de candidaturas aprovadas - taxa de compromisso – atinge já os 72% dos fundos disponíveis no QREN.

O volume de pagamentos efectuados aos beneficiários do QREN ascendem a 6,7 mil milhões de euros, representando os pagamentos sob a forma de adiantamentos ¼ do volume total de pagamentos, fruto da concretização de medidas do Governo que visaram a injecção de liquidez nos agentes económicos.

Até ao final de Junho, foram aprovadas 38.993 operações, as quais implicam um investimento total de 28.333 M€, com 20.306 M€ de despesa pública, dos quais 15.467 M€ correspondem a comparticipação de fundos comunitários.

Até ao final do 1º semestre de 2011, as operações aprovadas concentram-se nas agendas temáticas Potencial Humano (40%), Factores de Competitividade (31%) e Valorização do Território (29%).

Ao nível de realizações, e a título de exemplo, os incentivos do QREN já abrangeram 10.855 empresas, através de apoios directos e de mecanismos de engenharia financeira, 2700 mil formandos e 767 estabelecimentos de ensino, 2.827 km de estradas, 3.255 km de colectores de drenagem de águas residuais, 301 projectos de prevenção de riscos e 905 equipamentos sociais nas áreas da saúde, cultura, desporto e apoio social.

Para saber mais, consulte aqui o Boletim Informativo do QREN Nº 12.

Fonte: QREN 2007-2013

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Aumentar as taxas de co-financiamento para os fundos da UE – dinamizar a recuperação da economia europeia

:: Aumentar as taxas de co-financiamento para os fundos da UE – dinamizar a recuperação da economia europeia ::

A Comissão Europeia chegou hoje a acordo quanto a um conjunto de medidas que deverão contribuir significativamente para a recuperação das economias europeias mais abaladas.

Segundo a proposta, seis países irão contribuir numa menor proporção para projectos actualmente cofinanciados pela União Europeia. A Comissão vai disponibilizar co-financiamento suplementar da UE para a Grécia, Irlanda, Portugal, Roménia, Letónia e Hungria, o que é vital para projectos que reforçam o crescimento e a competitividade em cada um destes países. Deste modo, não terão de encontrar tanto financiamento complementar nacional num período em que os respectivos orçamentos se encontram sob uma pressão considerável e, por conseguinte, podem ser lançados programas que até à data não foram executados por falta de financiamento nacional e ser injectado dinheiro fresco na economia.

O Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou: «Estas propostas são uma resposta excepcional a circunstâncias excepcionais. Ao acelerar estes fundos, juntamente com os programas de assistência financeira, a Comissão mostra a sua determinação de reforçar a prosperidade e a competitividade nestes países, mais severamente atingidos pela crise financeira – contribuindo, assim, para uma espécie de "Plano Marshall" para a recuperação económica. Esta decisão vai injectar financiamento essencial nas economias nacionais, reduzindo simultaneamente a pressão para o co-financiamento de projectos pelos orçamentos nacionais. Apelo agora ao Parlamento Europeu e ao Conselho para que aprovem quanto antes a decisão, de modo a que o financiamento em questão esteja operacional no início do próximo ano.»

A medida proposta não representa financiamento novo ou adicional, mas permite um reembolso antecipado de fundos já autorizados ao abrigo das políticas da UE em matéria de coesão, de desenvolvimento rural e das pescas. A contribuição da UE poderá ir até 95%, caso um dos Estados-Membros em causa o solicite. Mas para tal deve ser dada prioridade a projectos que incidam sobre o crescimento e o emprego, como a reconversão de trabalhadores, a criação de clusters de empresas ou investimentos nas infra-estruturas de transportes. Desta forma, pode aumentar-se tanto o nível de execução como a capacidade de absorção, e acelerar a injeccção de dinheiro extra na economia.

São abrangidos os Estados-Membros mais afectados pela crise e que beneficiaram de apoio financeiro ao abrigo de um programa do mecanismo de auxílio à balança de pagamentos para países que não pertencem à área do euro (Roménia, Letónia e Hungria), ou do mecanismo europeu de estabilização financeira em relação a países que pertencem a essa área (Grécia, Irlanda e Portugal).

A Comissão solicita ao Conselho e ao Parlamento Europeu que adoptem a proposta através de um procedimento legislativo acelerado, até ao final de 2011, para permitir o lançamento mais breve possível de projectos vitais.

O ajustamento do nível dos recursos (top-up) é uma medida temporária excepcional, que termina assim que os Estados-Membros deixam de receber apoio ao abrigo dos programas de assistência financeira.

Para facilitar a absorção dos fundos, a Comissão vai cooperar com os Estados-Membros em causa para eliminar entraves, reforçar as respectivas capacidades administrativas e acelerar a implementação e a utilização concreta dos fundos. No caso específico da Grécia, a Comissão criou uma task force que auxiliará este país a implementar as medidas previstas no programa de ajustamento económico e a tomar todas as medidas necessárias para garantir uma aplicação mais rápida dos fundos da UE.

Antecedentes
A Comissão propõe ao Parlamento Europeu e ao Conselho que ajustem o actual sistema de co-financiamento da UE em matéria de políticas de coesão, pescas e desenvolvimento rural para a Grécia, Irlanda, Portugal, Roménia, Letónia e Hungria. Cada Estado-Membro deverá apresentar um pedido para beneficiar deste novo sistema. O quadro que se segue mostra o impacto máximo previsto, expresso em milhões de euros.

Fonte: Comunidade Europeia

Fundos em causa e respectivos objectivos

Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)
O FEDER tem por objectivo reforçar a coesão económica e social da União Europeia. Corrige desequilíbrios regionais e apoia programas que abordem o desenvolvimento regional, a evolução económica, o reforço da competitividade e a cooperação territorial em toda a UE. O Fundo pretende melhorar as infra-estruturas, dinamizar a competitividade, estimular a investigação e a inovação bem como o desenvolvimento regional sustentável. Investe em projectos que incidem sobre, por exemplo, a inovação e a economia do conhecimento, o ambiente e a prevenção de riscos, a eficiência energética e a interconectividade dos transportes e das telecomunicações.

Fundo de Coesão (FC)
O Fundo de Coesão concentra-se nas infra-estruturas de transporte e do ambiente, bem como na eficiência energética e nas energias renováveis, em relação aos Estados-Membros com um produto interno bruto (PIB) inferior a 90% da média da UE. Pretende reduzir as disparidades económicas e sociais, assim como estabilizar a economia desses países. O Fundo investe em projectos que desenvolvem as redes transeuropeias de transporte e as redes energéticas, apoiando a eficiência energética e a utilização de energias renováveis e reforçando ainda o transporte público.

Fundo Social Europeu (FSE)
O Fundo Social Europeu apoia programas dedicados à consecução dos níveis mais elevados de emprego e inclusão social na UE. Ajuda os Estados-Membros a tornarem a mão-de-obra e as empresas europeias mais aptas a enfrentarem os novos desafios globais. Por exemplo, o Fundo ajuda os trabalhadores a adquirirem novas competências ou as empresas a enfrentarem mudanças.

Fundo Europeu das Pescas (FEP)
O objectivo do Fundo Europeu das Pescas é facultar assistência financeira para promover o equilíbrio sustentável entre os recursos e as capacidades de pesca da frota da UE, promover o desenvolvimento sustentável da pesca nas águas interiores, reforçar a competitividade dos sectores da pesca e da aquicultura, reforçar a protecção do ambiente em relação com as actividades destes sectores, encorajar o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida nas regiões onde se praticam as actividades destes mesmos sectores da pesca e da aquicultura.

Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER)
O Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural pretende reforçar a política de desenvolvimento rural da UE. Contribui para melhorar 1) a competitividade da agricultura e das florestas, 2) o ambiente e a paisagem e 3) a qualidade de vida e a gestão da actividade económica nas zonas rurais. O Fundo complementa as acções nacionais, regionais e locais que contribuam para as prioridades da União.

Fonte: Comunidade Europeia

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