segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Equipa da UMinho cria solução para reduzir necessidades energéticas dos edifícios

:: Equipa da UMinho cria solução para reduzir necessidades energéticas dos edifícios ::


Em Portugal há 2.560.911 edifícios altamente consumidores de energia para proporcionar condições de conforto mínimas. Em 2050, caso não haja uma intervenção, estas casas vão contribuir com mais de 80 por cento dos consumos no sector.

Para responder às fragilidades térmicas dos edifícios nacionais, sendo que a maioria deles tem mais de 20 anos, uma equipa de engenheiros da Universidade do Minho criou o projecto científico ‘Reabilitação Energética de Edifícios’ onde foram estudadas e obtidas diversas soluções tecnológicas eficazes, que vão trazer “ganhos importantes” para os especialistas, a vida dos cidadãos e a economia ambiental.

“No decurso do projecto foi desenvolvido, caracterizado e testado um módulo com características adequadas à prefabricação, com acabamento em alumínio, com 1mx1m de superfície e com 12 kg de peso, para ser aplicado pelo exterior na reabilitação de fachadas. Com a aplicação deste módulo consegue-se um aumento substancial da resistência térmica das fachadas e, consequentemente, uma redução substancial das necessidades energéticas dos edifícios onde estes módulos forem aplicados”, afirma Manuela Almeida ao Ciência Hoje.

Segundo a líder do estudo, que também contou com a participação do professor Luís Bragança, com a ajuda de uma empresa de Construção Civil, foram feitos protótipos com os quais se caracterizou a solução desenvolvida. Estes protótipos permitiram avaliar a exequibilidade da solução proposta. “O produto está pronto a ser desenvolvido”, garante.

Este projecto está em linha com as actuais preocupações energéticas e a reabilitação do parque construído, quer em termos nacionais, quer em termos europeus e mundiais. “A redução do consumo de energia nos edifícios e da dependência energética do exterior são fundamentais para garantir a sustentabilidade da sociedade e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, sustenta Manuela Almeida.

Para além do facto de o aumento exponencial dos custos da energia e o elevado valor desta factura mensal fazer com que o assunto tenha uma importância crescente na sociedade, a aplicação da solução proposta pela equipa da UMinho em fachadas de edifícios existentes é importante no sentido de poder “reduzir as necessidades energéticas dos mesmos de forma significativa ajudando a diminuir as patologias e a aumentar o conforto térmico dos ocupantes”.


Fonte: CiênciaH

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