segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Portugal pode assumir liderança de programa de cooperação com Espanha

:: Portugal pode assumir liderança de programa de cooperação com Espanha ::


O secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional defendeu hoje que Portugal tem condições para assumir a liderança do Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal - Espanha.

Almeida Henriques, à margem de uma conferência em Braga dedicada à cooperação territorial, anunciou ainda ter desafiado as Comunidades de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) a desenvolverem iniciativas regionais de estratégia para o Quadro Estratégico Comum para 2014/2020.

Segundo o governante, estes "planos estratégicos" têm que obedecer a duas vertentes: desenvolvimento económico e cooperação entre um "triângulo virtuoso".

"Estamos disponíveis e interessados em assumir maior participação na gestão do próximo Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal - Espanha, radicando por exemplo em território português a sua estrutura de gestão", anunciou Almeida Henriques.

O secretário de Estado deu conta de que o Governo está a preparar o Quadro Estratégico Comum para 2014/2020 com objetivos definidos.

"O Governo português elege o objetivo de uma forte participação do país no desígnio comunitário de um 'Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo'", uma vez que "a situação de Portugal e das suas regiões exige uma aposta redobrada nas políticas de crescimento".

Politicas estas que Almeida Henriques especificou, apontando a "especialização e inovação, industrialização, valorização do território e internacionalização".

Para prosseguir estes objetivos, Almeida Henriques afirmou ter "lançado o desafio" às cinco CCDR para "desenvolverem iniciativas regionais de estratégia, debate e preparação do próximo quadro de políticas e programas comunitários".

Mas, referiu, devem guiar-se por duas "valências concretas", o desenvolvimento de cada região e por um "triângulo virtuoso", como apelidou.

"É preciso que as estratégicas puxem pela vertente do desenvolvimento económico na lógica territorial e que envolvam aquilo que eu chamo um 'triângulo virtuoso': os municípios, as comunidades intermunicipais, empresas e associações empresariais e o sistema científico e tecnológico", enumerou.

Almeida Henriques referiu ainda que "o relançamento económico e do emprego sustentável depende de uma política forte de desenvolvimento e cooperação territorial", voltando a defender a criação de uma "macrorregião".

"Estamos fortemente empenhados nesta cooperação, numa lógica até mais alargada, partindo da Galiza, mas podendo alargar à região centro de Portugal com Castilha e Leão. Uma grande região, com dimensão, para poder cooperar em diferentes domínios, voltada para a economia, para a internacionalização, exportações e pela criação de emprego", referiu.


Fonte: Dinheiro Vivo

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