quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Bolsa estuda criação de novo mercado só para as PME

:: Bolsa estuda criação de novo mercado só para as PME ::

Comité de Planeamento Estratégico da NYSE Euronext defende criação da 'Bolsa das Empresas' dedicada exclusivamente às PME.


Ainda está em fase de estudo mas um novo mercado direcionado apenas para as PME pode vir a tornar-se numa realidade. A ideia foi lançada pelo Comité de Planeamento Estratégico para as PME (CPE), um organismo independente criado pela NYSE Euronext e que tem como único membro português o chairman da Novabase, Rogério Carapuça.

O CPE apresentou ontem em conferência de imprensa um relatório preliminar em que defende a criação da 'Bolsa das Empresas', um mercado dedicado exclusivamente às PME com escala europeia com o objetivo de promover o financiamento destas empresas. Este novo mercado teria uma estrutura paralela às atuais praças do grupo em Lisboa, Paris, Bruxelas e Amesterdão. Como vantagens, este mercado pode trazer uma maior visibilidade às empresas, com custos mais reduzidos para as empresas como para os intermediários financeiros, exigências regulatórias mais leves, mais informação aos investidores, e uma maior liquidez. Este mercado pretende ser um 'balão de ensaio', como fase introdutória e de preparação, para uma empresa que ainda não seja cotada preparar-se para o ser num prazo de 3 a 4 anos.

"As PME são muito importantes para a economia e a NYSE Euronext terá em conta estas propostas e tomará uma decisão que garanta a criação de valor para todos os intervenientes do mercado", afirmou o presidente da bolsa de Lisboa, Luís Laginha.

Já Rogério Carapuça, da Novabase, salientou que “o que está em causa é criar mecanismos que não existem e não mudar ou substituir os que já existem. A Comissão acredita, por unanimidade, que é necessária a criação de uma nova bolsa, de dimensão suficientemente larga para ultrapassar os desafios e servir tanto empresas como acionistas”.

Este novo mercado estará dividido por sectores, terá uma equipa e estrutura próprias, e na fase inicial contará com as empresas atualmente cotadas no Alternext, permitindo às empresas captar capital - através, por exemplo, da emissão de obrigações - mesmo não sendo cotadas.

Em termos práticos, uma empresa portuguesa que esteja no PSI 20 e tenha uma capitalização bolsista inferior a mil milhões poderá estar cotada no PSI 20 e estar, paralelamente, cotada neste novo mercado.

"Este novo mercado vai dar mais visibilidade, mais transparência, mais liquidez, uma maior capacidade de informação, e permitir a comparação entre empresas do mesmo sector", defendeu Fabrice Demarigny, Chairman do CPE. "Estamos a discutir o futuro da economia para a próxima década e é preciso pensar na recuperação criando oportunidades e ferramentas de financiamento para as empresas", acrescentou.

O relatório é preliminar, estando em consulta pública até ao dia 17 de setembro, e o CEP conta conta ter a versão final do documento até ao final deste mês para depois ser apresentado à NYSE Euronext, que irá ou não aprovar a criação deste novo mercado.


Fonte: Dinheiro Vivo
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