quinta-feira, 19 de abril de 2012

Indústria: Gestor do Compete diz que Portugal deve pensar mercados além fronteiras

:: Indústria: Gestor do Compete diz que Portugal deve pensar mercados além fronteiras ::

Franquelim Alves, gestor do Compete - Programa Operacional Fatores de Competitividade, defendeu que a viabilização de Portugal depende da capacidade de pensar os mercados "numa escala, no mínimo, europeia".

O novo responsável pelo programa, em funções há dois meses, falava em Castelo Branco no 1.º Congresso da Inovcluster - Cluster Agroindustrial da Região Centro, dedicado às "Estratégias de competitividade para o setor agroindustrial".

Franquelim Alves acredita que a sobrevivência da Europa "passará inevitavelmente por uma maior integração" e o tecido empresarial português tem que estar preparado.

Sem apontar datas, aquele responsável remeteu para "os tempos mais próximos" a abertura de novos concursos para acesso a apoios financeiros no âmbito da estratégia de competitividade.

Está ainda em curso a reprogramação estratégica dos sistemas de incentivos, sendo que está "praticamente finalizada" a "operação de limpeza dos compromissos que podem ser libertados por incumprimento".

Só depois, em função disso, se poderá "reafetar verbas e estabelecer um novo esquema de concursos, o que espero que aconteça nos tempos mais próximos".

Ao mesmo tempo, decorre a avaliação dos polos de competitividade (clusters) em diferentes áreas temáticas, criados por todo o país para reforçar a capacidade das empresas.

Franquelim Alves apontou a Inovcluster como "um bom exemplo do que se pode fazer com as ferramentas disponibilizadas pelo Estado".

A associação Inovcluster conta com 103 associados, entre os quais 73 empresas ligadas aos produtos agrícolas e alimentares, desde o vinho ao peixe e pecuária, e ainda seis municípios, 10 instituições de ensino superior e investigação e outras 14 associações.

Com base nos produtos endógenos, é feita a certificação e promoção, dentro e fora do país, por forma a estimular a atividade económica nas zonas rurais, e são estudadas estratégias de inovação.

Segundo dados da Inovcluster, desde maio de 2009, a estrutura já promoveu mais de 60 produtos em 18 feiras nacionais e estrangeiras, desenvolveu e melhorou oito produtos colocados no mercado e deu origem a cinco novas empresas no setor.

Entre outros projetos que abrangem diferentes fileiras de produção, tem também em curso um processo de avaliação de necessidades formativas que envolve mais de mil empresas.

Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco e da Inovcluster, apontou esta aposta nos produtos endógenos como "uma das soluções" para enfrentar a mudança dos modelos de negócio, em que a indústria e serviços não dão resposta às necessidades de emprego e desenvolvimento.

Joaquim Morão defendeu, por isso, a continuidade do modelo de financiamento dos polos de competitividade e apelou à atenção dos "poderes instituídos: é por aqui que temos que dar um forte impulso aos territórios".

Fonte: Reconquista

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