quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fundos comunitários ajudam a contornar dificuldades de crédito

:: Fundos comunitários ajudam a contornar dificuldades de crédito ::

‘Spreads’ elevados e escassez de crédito levam as empresas a procurar soluções alternativas.

A operadora turística Douro Azul lançou em 2011 um projecto de 13 milhões de euros para o aumento da capacidade de transporte e acomodação de turistas nas suas embarcações. O QREN financiou o projecto em 8,5 milhões de euros. Este é apenas um exemplo do que muitas empresas nacionais têm feito para conseguir contornar as restrições de crédito com que são confrontadas.

Os fundos comunitários têm sido uma das soluções, sobretudo agora que até apresentam uma maior generosidade, desde que o Executivo concluiu a reprogramação técnica do QREN. O financiamento dos projectos pode ascender a 85% - com mais 10% de adiantamento uma vez que Portugal é um dos países intervencionados pela ‘troika'. Mas o financiamento comunitário está reservado ao investimento. Ou seja, as empresas com projectos e capacidade de expansão, não serve para resolver os problemas de tesouraria nem para ajudar a fazer face à escalada dos ‘spreads' que são exigidos pela banca, sobretudo às pequenas e médias empresas.

Com os bancos forçados a levar a cabo importantes processos de desalavancagem, a concessão de crédito, mesmo para tesouraria, tornou-se mais disputada. Mesmo a oferta de linhas de crédito da banca dedicadas às PME parecem não ser suficientes para responder às necessidades das empresas. É neste contexto que o Executivo decidiu criar linhas de crédito bonificadas - as linhas PME Investe, que já vão na sua sétima edição. A PME Crescimento, com uma dotação de 1,5 mil milhões de euros e ‘spreads' que variam entre 4,813% e 5,375% é uma bóia de salvação para muitas empresas. Mas não é única.

Por outro lado, foi negociado com os bancos a possibilidade de extensão por um ano, dos créditos obtidos através destas linhas de crédito. Assim, durante 12 meses as empresas podem pagar apenas os juros, sem fazer qualquer amortização de capital ainda que isso implique um agravamento no preço desses mesmos juros. Mas não há aqui uma moratória, ou seja, qualquer perdão do capital em dívida.

Os capitais de risco e os ‘business angels' são uma alternativa à banca tradicional já que asseguram o suporte financeiro ao seu desenvolvimento, assumindo uma participação minoritária no capital social temporariamente.

Fonte: Económico

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