terça-feira, 27 de março de 2012

Financiar a investigação e a inovação na União Europeia

:: Financiar a investigação e a inovação na União Europeia ::

No dia 20 de março os membros da comissão parlamentar da Indústria debateram com cientistas, empresários e representantes da sociedade civil as melhores formas de utilizar os 80 mil milhões de euros previstos para a investigação e a inovação na UE, entre 2014 e 2020. O montante previsto para a investigação faz desta atividade a terceira maior linha orçamental da UE.

Quando comparada com os seus concorrentes, a Europa fica muito atrás no que se refere ao desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços. Para aumentar a produtividade e promover o crescimento e o emprego, é importante criar tecnologias inovadoras e transformá-las em novos produtos e serviços.

Para que isso seja possível, é necessário simplificar a legislação existente e facilitar o acesso ao financiamento por parte de investigadores e empresas, assim como apoiar de forma mais eficaz as atividades orientadas para o mercado e as pequenas e médias empresas orientadas para a inovação.

"O Horizonte 2020 é o principal instrumento financeiro da União Europeia em matéria de inovação nos Estados-Membros e deverá garantir a competitividade europeia no plano mundial", esclarece a eurodeputada portuguesa Maria da Graça Carvalho (Grupo do Partido Popular Europeu).

"A investigação e o desenvolvimento são dois elementos que podem ajudar a Europa a ultrapassar a crise e a crescer de forma sustentada, para que seja possível criar empregos", acrescenta a eurodeputada espanhola Teresa Riera Madurell (Grupo da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas).

A perspetiva norte-americana: a UE sofre de uma crise de inovação
Burton Lee, Professor na Standford School of Engineering, nos Estados Unidos da América, apoia o programa "Horizonte 2020" mas defende que, para conseguirem ultrapassar a crise, as instituições de investigação europeias têm de estar orientadas para o mercado.

"A reforma das universidades deve estar no centro das agendas de inovação nacionais e europeias. Se não conseguirmos entrar nas universidades e alterar as suas culturas, se não tivermos estudantes e professores a inovar, a inovação não acontece", alerta o professor universitário. "Alguém tem de dar o primeiro passo a nível europeu e apelar a uma reforma universitária. Se não for o Parlamento Europeu, quem será?", questiona Burton Lee.

Próximos passos
A comissão parlamentar da Indústria, Investigação e Energia deverá concluir o debate sobre o programa até ao próximo outono, data em que está previsto o início das negociações com o Conselho. A decisão final deverá ser adotada em finais de 2013.

Fonte: Parlamento Europeu

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