:: AICEP: "Cada vez mais nítido que janela para sair da crise passa por internacionalização" ::
O presidente da AICEP, Pedro Reis, afirmou hoje que os novos dados das exportações de bens e serviços em 2011 mostram que é "cada vez mais nítido" que a internacionalização é a saída da crise.
As exportações de bens e serviços aumentaram 13,3 por cento no ano passado, face a 2010, para 61,727 mil milhões de euros, divulgou hoje a AICEP, citando dados do Banco de Portugal, ou seja, mais 7,260 mil milhões de euros do que em 2010, contribuindo para uma redução do défice comercial em 6,037 mil milhões de euros.
"Estes dados vêm consolidar a tendência que se tinha assistido há algumas semanas", afirmou Pedro Reis, destacando três marcos que considerou "importantes" perante os novos dados.
O primeiro foi "termos furado pela primeira vez a barreira dos 61 milhões", o segundo é que estes valores implicaram “uma redução do défice comercial", na ordem dos seis mil milhões de euros, e o terceiro é "o aumento das exportações globais para os mercados extracomunitários".
Sem querer "embandeirar em arco", por 2012 ser "um ano exigente nesta matéria", o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal considerou que "fica cada vez mais nítida que a janela para sair da crise em Portugal vai passar pela abertura da economia e pela internacionalização".
Por isso, "talvez estes números ajudem, embora encarados com realismo, a recuperar a auto-estima dos portugueses. [Eles] mostram que somos capazes de vingar nos mercados externos", afirmou Pedro Reis.
O presidente da AICEP reiterou que uma das suas "grandes bandeiras" passa pela aposta nos mercados extracomunitários, não porque a Europa está a abrandar, mas porque "o mundo nas próximas décadas vai pulsar fora da Europa".
No ano passado, as vendas para os mercados intracomunitários cresceram 11,6 por cento, enquanto para os extracomunitários a subida foi de 18 por cento, o que para a AICEP "trata-se, em qualquer componente, do crescimento mais elevado dos últimos cinco anos.
As exportações de bens e serviços para fora da esfera comunitária tiveram um peso de 27,6 por cento, um aumento de 1,1 pontos percentuais face a 2010, registando o "peso mais elevado dos países terceiros no comércio internacional português, desde 1996".
Fonte: Dinherio Digital
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As exportações de bens e serviços aumentaram 13,3 por cento no ano passado, face a 2010, para 61,727 mil milhões de euros, divulgou hoje a AICEP, citando dados do Banco de Portugal, ou seja, mais 7,260 mil milhões de euros do que em 2010, contribuindo para uma redução do défice comercial em 6,037 mil milhões de euros.
"Estes dados vêm consolidar a tendência que se tinha assistido há algumas semanas", afirmou Pedro Reis, destacando três marcos que considerou "importantes" perante os novos dados.
O primeiro foi "termos furado pela primeira vez a barreira dos 61 milhões", o segundo é que estes valores implicaram “uma redução do défice comercial", na ordem dos seis mil milhões de euros, e o terceiro é "o aumento das exportações globais para os mercados extracomunitários".
Sem querer "embandeirar em arco", por 2012 ser "um ano exigente nesta matéria", o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal considerou que "fica cada vez mais nítida que a janela para sair da crise em Portugal vai passar pela abertura da economia e pela internacionalização".
Por isso, "talvez estes números ajudem, embora encarados com realismo, a recuperar a auto-estima dos portugueses. [Eles] mostram que somos capazes de vingar nos mercados externos", afirmou Pedro Reis.
O presidente da AICEP reiterou que uma das suas "grandes bandeiras" passa pela aposta nos mercados extracomunitários, não porque a Europa está a abrandar, mas porque "o mundo nas próximas décadas vai pulsar fora da Europa".
No ano passado, as vendas para os mercados intracomunitários cresceram 11,6 por cento, enquanto para os extracomunitários a subida foi de 18 por cento, o que para a AICEP "trata-se, em qualquer componente, do crescimento mais elevado dos últimos cinco anos.
As exportações de bens e serviços para fora da esfera comunitária tiveram um peso de 27,6 por cento, um aumento de 1,1 pontos percentuais face a 2010, registando o "peso mais elevado dos países terceiros no comércio internacional português, desde 1996".
Fonte: Dinherio Digital
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