terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Consórcio internacional quer aproveitar madeira desperdiçada

:: Consórcio internacional quer aproveitar madeira desperdiçada ::

Arranjar soluções para o desperdício de madeira é o objectivo do consórcio de investigação FORBIOPLAST (Forest Resource Sustainability through Bio-Based-Composite Development). Este grupo de investigadores está a analisar a utilização de subprodutos de madeira como matéria-prima para a produção de espumas compósitas.

O projecto, financiado pela União Europeia, irá desenvolver-se ao longo dos próximos quatro anos, é coordenado pelo investigador Andrea Lazzeri, da Universidade de Pisa (Itália), e conta com 16 parceiros.

Em comunicado de apresentação do projecto, dá-se conta das múltiplas potenciais aplicações para os compósitos de madeira. Uma das áreas é a substituição de plásticos.

Como o sector europeu das embalagens “está à procura de substitutos que sejam fortes, flexíveis e adaptáveis”, o consórcio está a trabalhar para “a substituição de embalagens usadas para embalar os mais variados produtos”.

Na indústria automóvel, a FIAT, um dos parceiros, está a analisar a utilização de fibras de madeira como enchimentos naturais “para substituir fibras sintéticas e de vidro em peças de veículos, como bancos, painéis de instrumentos e painéis das portas”.

Em estudo estão também aplicações para o sector da agricultura, como vasos biodegradáveis para plantas, fios para atar tomateiros e fertilizantes.

Aplicações 'amigas do ambiente'

A indústria madeireira global descarta anualmente milhões de toneladas de casca de árvores, aparas, serradura e licor negro, subproduto do fabrico de pasta de madeira. Alguns destes produtos encontraram o seu destino em produtos especializados de madeira ligados com resinas. A FORBIOPLAST está a desenvolver processos químicos e biológicos para ajudar a mudar o modo como as fibras de madeira interagem com os polímeros. Enquanto a indústria automóvel precisa de produtos sólidos e duráveis, o sector das embalagens requer produtos não tóxicos e biodegradáveis, que podem ser compostados ou eliminados directamente no solo. Além disso a investigação envolve materiais de origens muito diferentes, inclusive, alguns dos produtos utilizam águas residuais provenientes de lagares de azeite. O consórcio visa examinar esses desafios e transformar as suas pesquisas em aplicações comerciais amigas do ambiente, para que se possatirar proveito dosrecursos florestais sem esgotá-los.

Fonte: CiênciaH

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