:: Consórcio internacional quer aproveitar madeira desperdiçada ::
Arranjar soluções para o desperdício de madeira é o objectivo do consórcio de investigação FORBIOPLAST (Forest Resource Sustainability through Bio-Based-Composite Development). Este grupo de investigadores está a analisar a utilização de subprodutos de madeira como matéria-prima para a produção de espumas compósitas.
O projecto, financiado pela União Europeia, irá desenvolver-se ao longo dos próximos quatro anos, é coordenado pelo investigador Andrea Lazzeri, da Universidade de Pisa (Itália), e conta com 16 parceiros.
Em comunicado de apresentação do projecto, dá-se conta das múltiplas potenciais aplicações para os compósitos de madeira. Uma das áreas é a substituição de plásticos.
Como o sector europeu das embalagens “está à procura de substitutos que sejam fortes, flexíveis e adaptáveis”, o consórcio está a trabalhar para “a substituição de embalagens usadas para embalar os mais variados produtos”.
Na indústria automóvel, a FIAT, um dos parceiros, está a analisar a utilização de fibras de madeira como enchimentos naturais “para substituir fibras sintéticas e de vidro em peças de veículos, como bancos, painéis de instrumentos e painéis das portas”.
Em estudo estão também aplicações para o sector da agricultura, como vasos biodegradáveis para plantas, fios para atar tomateiros e fertilizantes.
Aplicações 'amigas do ambiente'
A indústria madeireira global descarta anualmente milhões de toneladas de casca de árvores, aparas, serradura e licor negro, subproduto do fabrico de pasta de madeira. Alguns destes produtos encontraram o seu destino em produtos especializados de madeira ligados com resinas. A FORBIOPLAST está a desenvolver processos químicos e biológicos para ajudar a mudar o modo como as fibras de madeira interagem com os polímeros. Enquanto a indústria automóvel precisa de produtos sólidos e duráveis, o sector das embalagens requer produtos não tóxicos e biodegradáveis, que podem ser compostados ou eliminados directamente no solo. Além disso a investigação envolve materiais de origens muito diferentes, inclusive, alguns dos produtos utilizam águas residuais provenientes de lagares de azeite. O consórcio visa examinar esses desafios e transformar as suas pesquisas em aplicações comerciais amigas do ambiente, para que se possatirar proveito dosrecursos florestais sem esgotá-los.
Fonte: CiênciaH
:: QREN: Novo Plano Anual Concursos - Datas ::
:: QREN: LISTA DE PROJECTOS APROVADOS - Actualizado a 30 de Junho de 2011 ::
:: QREN: Quadro de Referência Estratégico Nacional ::
:: QREN: Balanço da execução do QREN em 2010 e objectivos para 2011 ::
:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial II ::
:: SIFIDE: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial ::
:: SIFIDE: SIFIDE - Principais resultados no período 2006-2008 ::
:: SIFIDE: Resumo Histórico ::
O projecto, financiado pela União Europeia, irá desenvolver-se ao longo dos próximos quatro anos, é coordenado pelo investigador Andrea Lazzeri, da Universidade de Pisa (Itália), e conta com 16 parceiros.
Em comunicado de apresentação do projecto, dá-se conta das múltiplas potenciais aplicações para os compósitos de madeira. Uma das áreas é a substituição de plásticos.
Como o sector europeu das embalagens “está à procura de substitutos que sejam fortes, flexíveis e adaptáveis”, o consórcio está a trabalhar para “a substituição de embalagens usadas para embalar os mais variados produtos”.
Na indústria automóvel, a FIAT, um dos parceiros, está a analisar a utilização de fibras de madeira como enchimentos naturais “para substituir fibras sintéticas e de vidro em peças de veículos, como bancos, painéis de instrumentos e painéis das portas”.
Em estudo estão também aplicações para o sector da agricultura, como vasos biodegradáveis para plantas, fios para atar tomateiros e fertilizantes.
Aplicações 'amigas do ambiente'
A indústria madeireira global descarta anualmente milhões de toneladas de casca de árvores, aparas, serradura e licor negro, subproduto do fabrico de pasta de madeira. Alguns destes produtos encontraram o seu destino em produtos especializados de madeira ligados com resinas. A FORBIOPLAST está a desenvolver processos químicos e biológicos para ajudar a mudar o modo como as fibras de madeira interagem com os polímeros. Enquanto a indústria automóvel precisa de produtos sólidos e duráveis, o sector das embalagens requer produtos não tóxicos e biodegradáveis, que podem ser compostados ou eliminados directamente no solo. Além disso a investigação envolve materiais de origens muito diferentes, inclusive, alguns dos produtos utilizam águas residuais provenientes de lagares de azeite. O consórcio visa examinar esses desafios e transformar as suas pesquisas em aplicações comerciais amigas do ambiente, para que se possatirar proveito dosrecursos florestais sem esgotá-los.
Fonte: CiênciaH
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:: SIFIDE II: Sistema de Incentivos Fiscais em I&D Empresarial II ::
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