segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Governo cria “task force” para as exportações

:: Governo cria “task force” para as exportações ::

Em entrevista à Reuters, Passos Coelho revela que o Governo criou uma nova 'task force' de promoção das exportações.

"Criámos o Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia (CEIE) como ponto focal para o Governo e as organizações empresariais acordarem reformas estruturais com vista à abertura da economia", disse o primeiro-ministro, em declarações escritas à Reuters.

Passos Coelho revela que vai fomentar as reformas estruturais necessárias para estimular o crescimento económico em Portugal, "sob um recessivo programa de austeridade". O primeiro ministro acrescenta que estas medidas deverão "colocar as empresas privadas numa posição mais competitiva para despoletar crescimento económico".

Passos Coelho faz ainda questão de sublinha que "o desempenho notável das exportações contribuiu para uma forte melhoria do défice da conta corrente em 2011, apesar da crise de dívida soberana na Zona Euro".

A nova 'task force' liderada pelo primeiro-ministro integra também os ministros da Economia, das Finanças e dos Negócios Estrangeiros, bem como a AICEP-Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e quatro organizações representantes do sector privado. Terá a duração do programa de assistência financeira a Portugal, previsto até ao final de 2013.

"A missão da CEIE é avaliar políticas públicas e iniciativas privadas para promover a internacionalização da economia portuguesa e atrair investimento estrangeiro para um crescimento sustentável".

"Tais esforços serão complementados pela adopção e implementação de reformas estruturais essenciais à melhoria da competitividade da economia, como a reforma do mercado laboral e da habitação, privatizações e avaliação de parcerias público-privadas (PPP)", acrescentou Passos Coelho.

Em jeito de enquadramento a agência refere que "as necessárias medidas de austeridade previstas no 'bailout' de 78.000 milhões de euros a Portugal têm tido um impacto 'nefasto' na economia, penalizando fortemente o consumo e o investimento, enquanto as exportações se têm mantido resilientes. No imediato, estas medidas de austeridade condenam Portugal à pior recessão económica em três décadas, prevendo o Governo que o Produto Interno Bruto (PIB) contraia 3% em 2012, após a contracção de 1,5% em 2011, e tenha apenas uma virtual estagnação em 2013".

Os membros da 'troika' - Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - têm realçado a necessidade de reformas estruturais em paralelo com os cortes de despesa e medidas de austeridade em curso, para aumentar a produtividade do pais, almejando um produto potencial da economia mais elevado, lembra ainda a Reuters.

"O Governo de centro-direita tem tomado medidas duras como aumentos de impostos, cortes de despesa, redução de benefícios sociais e fiscais, e está a empreender várias reformas, nomeadamente para flexibilizar o mercado de trabalho, visando cumprir as metas impostas neste programa de assistência financeira".

A Reuters termina a notícia salientando que "Portugal tem uma tarefa 'hercúlea' para cortar o défice público dos 9,8% em 2010 para os 3% do PIB em 2013".

Fonte: Económico

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