quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Inovação: Innovation Union Scoreboard - Portugal permanece abaixo da média comunitária, tendo caído uma posição, para o 16.º posto.

:: Inovação: Innovation Union Scoreboard - Portugal permanece abaixo da média comunitária, tendo caído uma posição, para o 16.º posto. ::

Portugal permanece no grupo de "inovadores moderados" no 'ranking' europeu da Inovação, abaixo da média comunitária, tendo caído uma posição, para o 16.º posto, revela o "painel de inovação da União de 2011", hoje divulgado em Bruxelas.

Depois de em 2010 ter sido o país com maior crescimento na tabela europeia e ter subido para o 15.º lugar na lista, no ano passado Portugal voltou a recuar para o 16.º posto e continua no terceiro dos quatro grupos em termos de desempenho no domínio da Inovação, embora volte a apresentar um bom comportamento no crescimento, o melhor do grupo de "inovadores moderados" a par de Malta.

A lista continua a ser liderada por Suécia, Dinamarca, Alemanha e Finlândia, os quatro Estados-membros que formam o grupo de "líderes em inovação". A Bélgica e o Reino Unido encabeçam o grupo de 10 países que formam o segundo grupo do "pelotão", classificados como "seguidores em inovação", Itália e Portugal lideram então o grupo de nove países considerados "inovadores moderados". Por fim, Roménia, Lituânia, Bulgária e Letónia são os "inovadores modestos", claramente abaixo da média dos 27.

Na análise ao desempenho dos 27 Estados-membros, a Comissão aponta que Portugal apresenta como pontos "relativamente fortes" os sistemas de investigação abertos, excelentes e aliciantes, o financiamento e apoio, e a vertente "inovadores", enquanto os pontos "relativamente fracos" são os investimentos das empresas, os activos intelectuais e os efeitos económicos.

Por outro lado, observa o documento, foi registado um crescimento avultado na despesa em investigação e desenvolvimento (I&D), tanto no sector privado como no público, e na colaboração de PME inovadoras com outras empresas, mas, em contrapartida, registou-se um forte declínio em despesas de inovação não ligadas a I&D e em receitas com licenças e patentes a partir do estrangeiro.

Em termos gerais, a Comissão Europeia observa que quase todos os Estados-Membros melhoraram o seu desempenho no domínio da inovação, mas o crescimento está a abrandar, persistindo o fosso entre a UE e os líderes mundiais da inovação, designadamente Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.

"Os resultados deste ano são um aviso claro de que são necessários mais esforços para dinamizar a inovação. Se queremos eliminar o fosso que nos separa dos nossos principais parceiros económicos e superar a crise actual, a inovação deve merecer toda a nossa atenção. Conto, em especial, com as empresas, que se revelaram ser a chave do sucesso em matéria de inovação", comentou o comissário europeu da Indústria e Empreendedorismo, António Tajani.

Já a comissária europeia responsável pela Investigação, a Inovação e a Ciência, Máire Geoghegan-Quinn, sublinhou o "fosso com os EUA em termos de investigação de ponta", razão pela qual, defende, "é urgente dispor de um Espaço Europeu da Investigação, para gerar mais concorrência, mais excelência e atrair e reter os melhores talentos mundiais".

:: Consulte AquiINNOVATION UNION SCOREBOARD 2011 ::

Fonte: Negócios

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