terça-feira, 19 de junho de 2012

Capital de risco público arranca com 140 milhões

:: Capital de risco público arranca com 140 milhões ::

A Portugal Ventures, o operador único que a partir de agora vai gerir o capital de risco público, tem 140 milhões de euros disponíveis para investir em projetos inovadores ou que promovam exportações. E terá capacidade para apoiar um ritmo de 130 projetos por ano ao longo dos próximos cinco anos.

Esta verba, segundo foi ontem adiantado pelo secretário de Estado da Inovação, Carlos Oliveira, será usada de forma diferenciada consoante o "patamar" (ignição, crescimento e revitalização) em que se encontre o projeto.

No primeiro patamar - a que foi dado o nome de Programa Ignição - ficam os projetos inovadores com elevado potencial de crescimento que tenham origem em incubadoras e centros de base científica ou tecnológica. O objetivo da Portugal Ventures é apoiar por ano cerca de 1900 destes projetos, com um máximo de 200 mil euros.

Em relação aos projetos cujo perfil os remeta para o segundo patamar, ou seja, aqueles em que o capital de risco é necessário porque a empresa se encontra numa fase inicial ou já está em crescimento mas debate-se com falta de liquidez, o objetivo é apoiar cerca de 20 iniciativas por ano. O apoio concedido a cada uma será no máximo de 2,5 milhões de euros.

Já os projetos que visem revitalizar o tecido económico tradicional ou fomentar a internacionalização da empresa poderão beneficiar de uma injeção de 10 milhões. No máximo e por cada ano poderá ser apoiada uma dezena destes projetos.

O novo modelo de capital de risco público estava a ser desenhado há já alguns meses, tendo por base a fusão das três entidades até agora existentes - AICEP Capital, InovCapital e Turismo Capital - numa única, a Portugal Ventures.

Além da fusão e mudança de nome, a nova entidade, liderada por José Epifânio da Franca, pretende sobretudo mudar o modelo de funcionamento, prometendo um maior acompanhamento ao longo da vida do projeto e na definição da estratégia, de forma a aumentar a taxa de retorno e de sobrevivência. Será ainda dada preferência a projetos que apostem nas áreas da biotecnologia, saúde, agroindústria, mar, turismo, energias limpas, novos materiais ou tecnologias da informação.

A Portugal Ventures parte para o terreno já com cerca de 600 milhões de euros sob gestão e cerca de 180 participadas.

Durante a sessão de lançamento da Portugal Ventures, Carlos Oliveira salientou ainda que esta fusão das três entidades permitirá acabar com a "sobreposição de papeis e a concorrência" que muitas vezes se observa entre si, e ainda reduzir custos em cerca de um milhão de euros por ano.

Cerca de 70% desta poupança advirá da redução dos gastos com pessoal, nomeadamente em salários de administradores, uma vez que a equipa de gestão fica reduzida a três elementos.

Fonte: Dinheiro Vivo
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