terça-feira, 19 de junho de 2012

Empreendedorismo na inovação

:: Empreendedorismo na inovação ::

O MIT Portugal realizou a sua 3.ª Conferência Anual no campo de Azurém da Universidade do Minho. Sob o mote "Excellence in Engineering for Innovation in Global Markets", o encontro pretendeu debater o impacto da parceria entre o país, as universidades nacionais, as indústrias portuguesas e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nas três variantes que contemplam o programa: ensino, investigação e empreendedorismo. O programa MIT Portugal, lançado em 11 de Outubro de 2006, em Lisboa, resulta de um contrato para cinco anos firmado entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e o MIT.

Durante dois dias, universidades portuguesas, estudantes, jovens empresários, indústria e investigadores nacionais do MIT estiveram reunidos na capital da cultura na 3.ª Conferência Anual do MIT Portugal, lançado em 11 de Outubro de 2006, em Lisboa, que resulta de um contrato para cinco anos firmado entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia e o conceituado Instituto de Tecnologia de Massachusetts. O primeiro dia foi dedicado ao balanço e debate desenvolvidos nos últimos anos nas áreas focais ligadas aos sistemas de engenharia e na capacidade do programa de projetar a capacidade tecnológica das empresas permitindo que estas atinjam um maior grau de competitividade e inovação nos mercados nacionais e internacionais. Na mesma sala estiveram presentes investigadores e professores de universidades portuguesas e do MIT, parceiros industriais do programa e representantes das "startups" que nasceram no âmbito do programa.

O segundo dia foi dedicado à reflexão sobre as iniciativas e o ambiente de empreendedorismo gerados dentro do próprio programa, especialmente por parte dos alunos, e dos quais foram exemplo o fórum E3 (Educação, Emprego e Empreendedorismo), o inovador e recém-formado "Energy Club", e várias empresas fundadas por alunos do programa.

Estado reduz financiamento face à atual crise
Na sessão de abertura, Miguel Seabra, presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), admitiu que, há cerca de um ano, quando foi necessário rever e tomar a decisão de continuar, ou não, a parceria com o MIT, essa decisão acabou por coincidir com a entrada do novo Governo, o que, "infelizmente", criou alguns problemas, nomeadamente atrasando a resolução. No entanto, o apoio do Governo estendeu-se pelo menos por mais um ano, que agora termina. "Um ano muito importante porque permitiu ao Governo e à FCT reverem o que foi feito e assim tomarem uma decisão mais sustentada".

O Governo português acabaria por pedir uma avaliação independente à Academia Nacional da Finlândia, que reconheceu o programa MIT Portugal e colaborações congéneres como uma "iniciativa louvável de interesse para toda a Europa". A avaliação considerou que o programa é "um modelo de boas práticas e congratularam os seus sucessos com as colaborações nacionais, internacionalização, excelência no ensino e formação e comercialização/empreendedorismo eficazes".

No entanto, Miguel Seabra também salientou que esta avaliação revelou, por exemplo, que algumas das parcerias não seriam bem "parcerias" no sentido em que Portugal terá suportado todos os custos quando na verdade deveriam ser cofinanciadas pelas partes envolvidas.

Até 2011, o Estado terá investido dos seus cofres cerca de 30 milhões de euros no MIT Portugal, financiamento que, segundo Miguel Seabra, será reduzido nos próximos cinco anos face ao atual contexto económico nacional. A solução será arranjar sustentabilidade para estes programas, nomeadamente através de novos cofinanciadores, tais como universidades e entidades públicas e privadas americanas.

A renovação do programa para os próximos cinco anos está agora em negociações, devendo este processo estar concluído durante o corrente mês de junho.

Oportunidade de debater o impacto do MIT
Para Paulo Ferrão, diretor nacional do MIT Portugal, esta terceira conferência proporcionou uma oportunidade única para debater o impacto do MIT Portugal no país, nas universidades nacionais e nas indústrias portuguesas através das suas vertentes de ensino, investigação, inovação e empreendedorismo. "A apresentação dos projetos de investigação em associação com empresas (como o Projeto Auto-class em associação com a Mabor Lousado, a subsidiária portuguesa da Continental; ou o projeto SmartGalp em parceria com a Galp Energia), de algumas das "startups2 nascidas no âmbito do programa (SilicoLife, Matera, Watt-IS) e das iniciativas desenvolvidas pelos estudantes do programa (como Fórum E3 ou o MIT Portugal Energy Club) são indicadores que estamos no bom caminho no envolvimento de empresas nos projetos de investigação". Neste momento, o programa conta com 59 empresas afiliadas, nas quais estão incluídas associações, laboratórios nacionais e hospitais.

Fonte: Vida Económica
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