segunda-feira, 4 de junho de 2012

PIEP desenvolve soluções para alta velocidade

:: PIEP desenvolve soluções para alta velocidade ::

O desenvolvimento de novas soluções integradoras de compósitos com cortiça poderá estar na construção de carruagens de última geração, para comboios de alta velocidade. Com um modelo de produção mais ecológico, económico e inovador, o ciclo de benefícios vai desde a redução de consumos até ao tempo de vida dos materiais.

Um consórcio que integra o PIEP - Polo de Inovação em Engenharia de Polímeros, unidade tecnológica criada na Universidade do Minho, a Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, a Alstom Portugal, da área da ferrovia, e o ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade, desenvolveu um projeto de otimização de aplicação de materiais, anunciando um propósito de aumentar a sustentabilidade do setor ferroviário.

Em termos práticos, as soluções que podem vir a ser aplicadas nos pisos, painéis laterais e divisórias das carruagens têm como mais-valias a redução de emissões de CO2 e o recurso a matérias-primas fósseis, para além do aumento do conforto térmico e acústico, resistência ao fogo e na manutenção de qualidades e tempo de vida dos materiais. Visando o desenvolvimento de soluções eco-eficientes, mais leves e confortáveis, segundo Carlos Ribeiro, gestor do projeto, “a capitalização deste trabalho vai desde uma redução dos consumos na ordem dos 30%, até ao próprio tempo de vida dos equipamentos, com um ciclo de benefícios em todo o processo”. “estima-se que a emissão de CO2 possa atingir reduções na ordem das 560 toneladas num período de 30 anos face às soluções atuais”, acrescenta.

Cortiça em comboios de última geração
O diretor do PIEP, Rui Magalhães, refere que neste trabalho “está, por um lado, o desenvolvimento e inovação, onde se situa o PIEP, e por outro lado os parceiros que orientam nos aspetos focados nas especificidades do setor de aplicação, neste caso num projeto para a ferrovia”. O responsável realça que “nesta fase, em que o projeto atingiu uma fase de maturidade muito interessante, há ainda um processo de validação final face às soluções atuais, pois é sempre difícil a mudança de soluções consolidadas, tratando-se de uma área tão sensível, como é a dos transportes”.

“Entretanto”, tal como avança Carlos Ribeiro, “um dos resultados positivos do projeto é o facto de podermos tornar-nos fornecedores de metodologias de cálculo estrutural, baseadas no conhecimento gerado, para além de sabermos que existe uma solução que está já numa lista de fornecedores e que poderá ser otimizada para outro tipo de mercados, nomeadamente para o mercado aeronáutico, por exemplo”.

O financiamento do projeto Ecotrain é de 893 mil euros, com fundos do QREN, ao abrigo do sistema de incentivos I&D, com verbas de investimento do FEDER através do COMPETE - Programa Operacional Fatores de Competitividade. O grupo de investigação do EcoTrain desenvolveu o trabalho durante 24 meses, integrando no global uma dezena de especialistas do PIEP, da Amorim Cork Composites, do ISQ e da Alstom. O site oficial é www.ecotrain.com.pt.

Fonte: Correio do Minho
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