terça-feira, 19 de junho de 2012

Governo anuncia oito contratos fiscais. Investimento será de 157 milhões de euros

:: Governo anuncia oito contratos fiscais. Investimento será de 157 milhões de euros ::

O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje a assinatura de oito contratos fiscais com empresas que resultarão num investimento de 157 milhões de euros na economia portuguesa e contribuirão para criar 352 postos de trabalho.

O Estado português vai conceder incentivos fiscais no valor de dez por cento deste investimento, cerca de 15 milhões de euros.

Paulo Portas fez este anúncio na conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros, na qualidade de ministro que tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em articulação com o Ministério da Economia.

"Esta é uma nova leva de oito contratos de investimento, sete dos quais celebrados com a AICEP, um com o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), em condições de serem aprovados", afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.

Paulo Portas adiantou que "são investimentos na economia portuguesa que, no total, atingem 157 milhões de euros, contribuem para a criação de 352 postos de trabalho e ajudam significativamente na manutenção de 4108 postos de trabalho".

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros apontou o crescimento económico como "uma ambição essencial" para Portugal e a criação de emprego como "uma necessidade muito importante do ponto de vista social", e acrescentou: "Estes investimentos representam oito oportunidades diferentes para estimular a economia e criar emprego".

As oito sociedades empresariais abrangidas por estes contratos são as seguintes: Sarreliber - Transformação de Plásticos e Metais, S.A.; Continental Mabor - Indústria de Pneus, S.A.; Coficab Portugal - Companhia de Fios e Cabos, Lda.; Renault Cacia, S.A.; Aeromec - Mecânica de Aeronaves, S.A.; Emesingular, Lda.; Visteon Portuguesa, Ltd., sucursal em Portugal; Basi - Indústria Farmacêutica, S.A.

Estas empresas "produzem as suas marcas, os seus produtos, em Portugal e vão, na grande maioria dos casos, exportá-los, o que significa que são investimentos que, não apenas contribuem para dinamizar a economia, para gerar emprego, mas também ajudam a corrigir o nosso desequilíbrio comercial", assinalou Paulo Portas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que estão em causa "projetos industriais no Minho (Barcelos, Arcos e Famalicão), na Beira (Aveiro e distrito de Viseu), na Península de Setúbal (Palmela), e no Alentejo (Beja)", considerando que "a distribuição geográfica destes investimentos é bastante equilibrada".

Paulo Portas disse ainda que estes investimentos nos setores automóvel, aeronáutico, da indústria farmacêutica e da construção civil "estão numa fase de execução significativa ou até já muito adiantada".

Esta é a "terceira leva" de contratos de investimento anunciados este ano e o Governo pretende recorrer "com regularidade e com intensidade" à concessão de incentivos que implicam objetivos de investimento e de criação ou manutenção de postos de trabalho, afirmou.

Paulo Portas escusou-se a responder a questões sobre a situação do Serviço Nacional de Saúde e sobre a crise na zona euro, alegando que é "muito respeitador das regras regulamentares" e que esta conferência de imprensa se destina apenas a divulgar o que é aprovado em Conselho de Ministros.

Fonte: i
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