segunda-feira, 4 de junho de 2012

Internacionalização: O que leva mais de duas mil empresas nacionais a apostarem no exterior

:: Internacionalização: O que leva mais de duas mil empresas nacionais a apostarem no exterior ::

Nos anos 90, as empresas saltaram fronteiras. Magreb, Leste europeu e China são novos destinos.

Primeiro, exportar. Depois, internacionalizar. Desde a década de 90 do século passado, ir fisicamente para o estrangeiro é uma prática das empresas nacionais que se querem expandir, uma estratégia que já colocou mais de 2.000 empresas no capital de outras empresas no exterior.

"Actualmente, a estimativa do número de empresas portuguesas com participação no capital social de empresas no estrangeiro já deve ter ultrapassado as 2.000", refere a AICEP, numa publicação divulgada em Abril, sobre internacionalização "Aspectos a Acautelar num Processo de Investimento Directo de Portugal no Exterior (IDPE)". No mesmo documento, que serve de manual às empresas que querem ir lá para fora, a agência para o investimento revela, porém, que apesar da forte internacionalização, "o número de empresas estrangeiras com participação portuguesa no seu capital social é bastante superior".

Há até empresas nacionais com presença em mais do que uma empresa lá fora, diz a AICEP, citando o caso da PT e das empresas de construção civil e obras públicas, em particular, nos PALOP.

Estes números, que são meramente indicativos e resultam de estimativas e levantamentos feitos com base em informação facultada pelas delegações da AICEP, mostram que a "principal zona geográfica de destino do IDPE tem vindo a ser, ao longo dos anos, o espaço da União Europeia (antes do alargamento)". No entanto, as empresas portuguesas já estão a testar novos mercados como o Brasil, onde segundo "dados do Banco Central do Brasil, existiam em 2006 cerca de 660 empresas brasileiras com capital total ou parcialmente português a operar no mercado, garantindo cerca de 110 mil empregos". Nos PALOP, "em Moçambique estão instaladas mais de 250 empresas portuguesas, em Angola, mais de 200 e em Cabo Verde, mais de 100", revela o manual da AICEP. A importância das empresas portuguesas em Moçambique é visível, já que 28 das 100 maiores empresas daquele país têm capital português.

O Magreb (em especial Marrocos e Tunísia), os países de Leste (Polónia e Roménia) e a China também já são destinos a considerar num processo de internacionalização.

Precauções a tomar

- Comparar risco
Ter sempre presente a percepção de risco do país/mercado externo comparativamente com o mercado doméstico.

- Conhecer o mercado
Conhecer bem o mercado de destino: organização, as regras de funcionamento, os gostos do consumidor, o poder de compra, canais de distribuição.

- Risco político
Nos países com risco político prever estratégias de defesa da subsidiária, as quais passam, por exemplo por, obter financiamento em moeda local, desenvolver a capacidade de ‘lobby' e ser politicamente neutral.

- Apoio jurídico
Contratar assistência jurídica, para matérias de direito laboral e fiscal, em particular nos mercados onde o mercado legal é mais complexo.

- Registar marcas
Procurar registar sempre marcas e patentes de produtos, previamente.

- Evitar dupla tributação Informar-se sobre a existência de uma Convenção celebrada entre Portugal e o país do mercado de destino, para evitar a dupla tributação e a evasão fiscal.

Fonte: Económico
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