Num momento em que a crise na Europa leva as empresas exportadoras a procurar novos mercados extra comunitários, há que lembrar que continua a ser aqui que se ditam tendências que o Mundo quer copiar. Essa é a perspetiva de Paulo Vaz, diretor geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), que explicou aos empresários, nas conferências Portugal Global, hoje, na Exponor, a estratégia de internacionalização que adotaram.
"Os EUA vão continuar a ser uma potência política e militar no Mundo, a China e os restantes países emergentes serão a próxima potência económica, mas a Europa vai continuar a ser a potência do life style", explicou o representante das empresas que, há 30 anos, eram responsáveis por um terço das exportações nacionais.
Este ano, a ATP vai "quebrar todos os recordes", investindo perto de nove mil milhões de euros em 60 feiras do setor que terão lugar em 27 países e levarão 140 empresas portuguesas a mostrar o que de melhor por cá se produz. "Podemos dizer que todas as semanas há empresas portuguesas a representar Portugal no Mundo, a incentivar as exportações e a diversificar destinos de exportação", apontou.
Atualmente, acrescentou Paulo Vaz, as exportações de têxteis e vestuário já só representam cerca de 10% das exportações portuguesas, mas tal "acaba por ser positivo, pois é um valor relativo mais adequado às necessidades e realidades" de empresas e mercados.
O setor tem beneficiado particularmente da "aproximação das empresas às universidades", nomeadamente na introdução de inovação em alguns produtos inclusive com aplicação na saúde, por isso Paulo Vaz recomenda que as empresas mantenham a "produção de valor acrescentado" com vista a "recuperar os mercados que perdemos, como a Alemanha, a Holanda, a Inglaterra", sem deixar de ter "um pé nos mercados emergentes".
Fonte: Dinheiro Vivo
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"Os EUA vão continuar a ser uma potência política e militar no Mundo, a China e os restantes países emergentes serão a próxima potência económica, mas a Europa vai continuar a ser a potência do life style", explicou o representante das empresas que, há 30 anos, eram responsáveis por um terço das exportações nacionais.
Este ano, a ATP vai "quebrar todos os recordes", investindo perto de nove mil milhões de euros em 60 feiras do setor que terão lugar em 27 países e levarão 140 empresas portuguesas a mostrar o que de melhor por cá se produz. "Podemos dizer que todas as semanas há empresas portuguesas a representar Portugal no Mundo, a incentivar as exportações e a diversificar destinos de exportação", apontou.
Atualmente, acrescentou Paulo Vaz, as exportações de têxteis e vestuário já só representam cerca de 10% das exportações portuguesas, mas tal "acaba por ser positivo, pois é um valor relativo mais adequado às necessidades e realidades" de empresas e mercados.
O setor tem beneficiado particularmente da "aproximação das empresas às universidades", nomeadamente na introdução de inovação em alguns produtos inclusive com aplicação na saúde, por isso Paulo Vaz recomenda que as empresas mantenham a "produção de valor acrescentado" com vista a "recuperar os mercados que perdemos, como a Alemanha, a Holanda, a Inglaterra", sem deixar de ter "um pé nos mercados emergentes".
Fonte: Dinheiro Vivo
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