O Governo anunciou ontem às confederações patronais que o programa "Impulso Jovem", que hoje será aprovado em Conselho de Ministros, terá um orçamento de 344 milhões de euros para apoiar 89 mil pessoas.
O Governo anunciou ontem às confederações patronais que o programa "Impulso Jovem", que hoje será aprovado em Conselho de Ministros, terá um orçamento de 344 milhões de euros para apoiar 89 mil pessoas. João Proença, da UGT, acrescenta que a iniciativa contempla apoios à contratação "permanente" que passam, nalguns casos, por isenções da taxa social única (TSU).
"O Governo fez uma coisa que para nós é importante que é ligar os estágios à contratação permanente", afirmou ontem o líder da UGT ao Negócios.
Salientando que o programa prevê "isenções de TSU" e "incentivos directos", João Proença acrescentou que a ligação entre o desconto na taxa social única e baixos salários – que a UGT contesta – ficou "muito atenuada". O Negócios noticiou na semana passada que o Governo estava a preparar uma medida assente na isenção total de TSU para o salário mínimo e por um desconto de contribuições que diminui à medida que o salário aumenta.
As confederações patronais foram ontem recebidas pelo ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que anunciou que vai nomear um "alto comissário" para o programa. No final da reunião, Ana Vieira, da CCP, disse ainda que Miguel Relvas confirmou que o programa envolve estágios, incentivos à contratação, bem como o "apoio ao investimento direccionado para as empresas", além da formação profissional e do empreendedorismo.
Contactado pelo Negócios, o Governo não avançou detalhes. O Eurostat estima que a taxa de desemprego jovem esteja nos 36,6%, com 160 mil desempregados com menos de 24 anos.
Fonte: Jornal Negócios
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O Governo anunciou ontem às confederações patronais que o programa "Impulso Jovem", que hoje será aprovado em Conselho de Ministros, terá um orçamento de 344 milhões de euros para apoiar 89 mil pessoas. João Proença, da UGT, acrescenta que a iniciativa contempla apoios à contratação "permanente" que passam, nalguns casos, por isenções da taxa social única (TSU).
"O Governo fez uma coisa que para nós é importante que é ligar os estágios à contratação permanente", afirmou ontem o líder da UGT ao Negócios.
Salientando que o programa prevê "isenções de TSU" e "incentivos directos", João Proença acrescentou que a ligação entre o desconto na taxa social única e baixos salários – que a UGT contesta – ficou "muito atenuada". O Negócios noticiou na semana passada que o Governo estava a preparar uma medida assente na isenção total de TSU para o salário mínimo e por um desconto de contribuições que diminui à medida que o salário aumenta.
As confederações patronais foram ontem recebidas pelo ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares, que anunciou que vai nomear um "alto comissário" para o programa. No final da reunião, Ana Vieira, da CCP, disse ainda que Miguel Relvas confirmou que o programa envolve estágios, incentivos à contratação, bem como o "apoio ao investimento direccionado para as empresas", além da formação profissional e do empreendedorismo.
Contactado pelo Negócios, o Governo não avançou detalhes. O Eurostat estima que a taxa de desemprego jovem esteja nos 36,6%, com 160 mil desempregados com menos de 24 anos.
Fonte: Jornal Negócios
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