terça-feira, 8 de maio de 2012

Portugal quer atrair parcerias no sector aeroespacial e da defesa

:: Portugal quer atrair parcerias no sector aeroespacial e da defesa ::

O secretário-geral da Associação Europeia das Indústrias Espaciais e de Defesa (ASD) reúne-se, terça-feira, em Lisboa, com a AICEP e com empresas portuguesas do sector aerospacial e da defesa para discutir eventuais parcerias e a convenção da organização, a realizar em Portugal, em Outubro.

A ASD tem como membros 28 associações, distribuídas por duas dezenas de países, representando mais de 2 mil empresas com cerca de 80 mil fornecedores e um volume de negócios anual que ultrapassa os 168 mil milhões de euros.

A maior parte da rede de empresas subcontratadas da indústria aeronáutica europeia é formada por pequenas e médias empresas, o que representa uma oportunidade para a competitividade de muitos projectos nacionais.

Há duas semanas, o consórcio liderado pela Alma Design (Corticeira Amorim, Couro Azul, INEGI e Embraer) ganhou o primeiro prémio do cluster de aviação de Hamburgo ao conceber o interior do avião executivo do futuro, vencendo concorrentes de peso como a Airbus.

O secretário-geral da ASD, Michael von Gizycki, vai debater com as empresas portuguesas as oportunidades nos sectores aeronáutico, espaço e defesa e apresentar a ASD como parceira dessas empresas.

Nesta sua passagem por Lisboa, onde vai ultimar o programa da convenção da ASD com a AICEP, Gizyckivai preside também a uma sessão de trabalho com empresas portuguesas que têm contribuído para a afirmação e reconhecimento internacional do cluster aeronáutico português, nomeadamente a Empordef, Critical Software, INESC- Porto, Danotec e Inteli, entre outras.

A convenção, que representa um momento único para a indústria nacional demonstrar as suas competências e desenvolver a sua rede de negócios, conta, na edição deste ano, com importantes lançamentos tecnológicos que poderão potenciar o aparecimento de novos projectos nas áreas da defesa, espaço e aeronáutica.

EXEMPLO O Brasil, que tem hoje o controlo da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal através da Embraer (com 65%), é um bom exemplo do que pode ser feito neste sector.

Recentemente foi assinado um contrato para construir em conjunto um avião cargueiro. “É um contrato muito emblemático no sentido daquilo que se pode fazer entre o Brasil e Portugal na área da tecnologia de ponta”, disse então o embaixador do Brasil em Portugal, Mário Vilalva.

A Embraer investiu ainda perto de 148 mil milhões de euros na construção de duas fábricas de peças para aviões em Évora, também de alta tecnologia. E há hoje mais de mil aviões da Embraer a voar em todo o mundo.

Este modelo “poderia inspirar a indústria naval. Os agentes políticos e económicos poderiam tentar reproduzir neste sector um caso que está a ter êxito na indústria aeronáutica”, afirmou Mário Vilalva

Fonte: ionline
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